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sábado, 20 de agosto de 2011

Entrevista com o Pe. Eduardo

Matéria publicada no espaço Formação do mês de agosto/2011.


1)Qual o seu nome completo e onde o senhor nasceu?
Meu nome é: Eduardo Cosme de Oliveira. Nasci em Carmo de Minas, aos 27 de setembro de 1961.


2)Conte-nos um pouco sobre a sua família e sua infância.
Minha mãe chama-se Ana Ferreira de Oliveira e meu pai chama-se José Leite de Oliveira. Eles se casaram em julho de 1957. Portanto, em 2007, celebraram jubileu áureo de matrimônio. Tenho mais quatro irmãos: Clélia, Edson, Cleide e Ednei. Cleide mora com meus pais e os outros são casados. Eu sou o mais velho.
Fui criado no antigo bairro dos Campos, onde estudei até a 4ª série do Ensino Fundamental. A estrada São Lourenço – Dom Viçoso passa por esse bairro. A estrada hoje é asfaltada e o bairro tem ruas calçadas. Quando terminei a 4ª série, interrompi meus estudos. Outros bairros surgiram nas imediações. O bairro Ferreiras, onde minha mãe nasceu, faz divisa com Dom Viçoso. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida está se mobilizando para construir uma capela. Uma irmã de minha mãe, Vicentina, tem dois filhos padres: O padre Márcio da diocese de São José dos Campos, que fez doze anos de sacerdócio no último 17 de julho, e o frei João de Deus, carmelita, que trabalha na Holanda. A comunidade Santa Rita do Capinzal já estava com a capela pronta por ocasião de minha ordenação sacerdotal, onde celebrei a primeira missa. É onde meu pai nasceu e onde moram meus pais hoje. Está mais próxima de São Lourenço e Carmo de Minas. Quem doou o terreno para a construção da capela do Capinzal foi uma pessoa da família Freitas. Trata-se da família do padre Geraldo Pereira de Freitas de nossa diocese, ordenado em 2005, na cidade de São Lourenço, onde nasceu.


3) Como aconteceu o seu despertar vocacional?
Não havia transporte escolar para todos continuarem os estudos em Carmo de Minas, na minha infância. Hoje, até as crianças do bairro Ferreiras – mais afastado – continuam os estudos em Carmo de Minas. Os meus primos padres, por exemplo, acompanharam os irmãos mais velhos e foram para São José dos Campos, na adolescência.
Eu tive a oportunidade de cursar de 5ª a 7ª série à noite, em São Lourenço, trabalhando durante o dia em hotéis da cidade. Tive um bom envolvimento na paróquia sob a responsabilidade dos frades franciscanos, participando de grupos de jovens, amigos que tenho até hoje. Neste contexto, amadureci a ideia de ser padre.


4) Onde aconteceu a sua formação para o sacerdócio?
Fui cursar a 8ª série e o Ensino Médio, em Três Pontas, morando numa comunidade vocacional sob a responsabilidade do saudoso Côn. Francisco Ferreira. Fui aprovado para o curso de Filosofia de nossa diocese. Depois, fui indicado para o curso de Teologia, que, na época, era em Taubaté, no Instituto dos padres Dehonianos.


5) Quando foi a sua ordenação sacerdotal e qual o seu lema para o seu sacerdócio?
Em abril de 1992, quando estava no quarto ano de Teologia, fui ordenado diácono, em São Lourenço, onde D. Diamantino era pároco recém chegado. Aos 09 de janeiro de 1993, em Carmo de Minas, aconteceu minha ordenação sacerdotal. O bispo que me ordenou foi D. Roque, na época, bispo diocesano. Hoje D. Roque é arcebispo de Uberaba e completou jubileu áureo de sacerdócio no último 29 de junho. Tive o privilégio de concelebrar a missa de ação de graças com D. Diamantino, padre José Antônio, que também foi ordenado por ele, e outros padres, lá em Uberaba. O lema de minha ordenação é: “Tudo faço por causa do Evangelho” (ICor 9,23).

6) Quais os trabalhos que o senhor desempenhou?
Ainda no 4º ano de Teologia fiz um curso para formadores de Seminário, na América Central, promovido pela Conferência Episcopal da América Latina. Comecei meu ministério sacerdotal trabalhando na formação sacerdotal. Em Campanha fui reitor do curso de Filosofia por três anos. Em Taubaté também fui reitor da comunidade dos estudantes de Teologia durante 06 meses. Voltando de Taubaté, lecionei no curso de Filosofia (que estava em Três Corações) e fui diretor espiritual no seminário menor em Campanha. Gratificante foi ser também assessor da Pastoral das Vocações e Ministérios da diocese. Vou completar no próximo ano 19 anos de sacerdócio e várias foram às paróquias por onde passei. Atualmente faço mestrado de Direito Canônico e acompanho o início de nosso Tribunal Eclesiástico. De 11 a 15 de julho do corrente participei do Encontro da Sociedade Brasileira de Canonistas, com participação dos servidores de tribunais eclesiásticos do Brasil, em Londrina-PR.

7) Quais as suas expectativas para este seu novo trabalho aqui na Paróquia Cristo Ressuscitado?
Tenho boas lembranças de Varginha. Aqui trabalhei como seminarista nas comunidades Sion, Santana e Centenário – hoje Paróquia de Santana - , na Paróquia do Mártir São Sebastião, em 1998 e com várias lideranças de toda cidade nos trabalhos da Pastoral das Vocações e Ministérios. O entusiasmo de todos continua vivo. A nova Paróquia de Cristo Ressuscitado está a todo vapor, o que me deixa muito entusiasmado. Estou aqui a pedido de D. Diamantino. Que Jesus Ressuscitado me ilumine e colabore o máximo com Pe. José Antônio.

Um comentário:

  1. quem diria que a vinda dele pra cá nos traria tantos problemas.

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