Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


sábado, 7 de janeiro de 2012

ARS CELEBRANDI – A ARTE DE CELEBRAR BEM II

Matéria publicada na edição de janeiro/2012.

Porque ir à igreja? Porque ir à missa? As nossas motivações são diversas e, por vezes, estão sujeitas as circunstâncias pelas quais passamos. Sem desconsiderar o que cada um traz consigo para vir ou não à igreja devemos evidenciar a razão primeira da nossa reunião semanal: o encontro com o Senhor. Consequentemente, este encontro se dá também com os irmãos e conosco mesmos. O desejo de encontro, em primeira instância, é o que deve nos motivar para sairmos das nossas casas em direção à casa comum que é a igreja.
A bem da verdade, a celebração já começa quando me deixo conduzir e atrair por Cristo para participar do seu Mistério juntamente com os irmãos de caminhada. Como diz o salmo 83 (84): “Meu coração clama só por ti, meu coração com saudade está. À tua casa, eu desejo ir. Não vejo a hora de te visitar. Na tua casa, meu Senhor dá vontade de ficar. Os que moram lá contigo são felizes, tem abrigo e te louvam sem cessar. Em tua casa, meu Senhor, todos vão te visitar. Aí vale mais um dia do que mil em outro lugar. Em tua casa, meu Senhor, também vou te visitar. Feliz quem em ti confia. É bendita a romaria que nos leva ao teu altar”. Sem sentir esta saudade e este desejo de se encontrar, nossas celebrações se transformam em ritos vazios e mero cumprimento de preceitos, leis e obrigações. A fé requer encontro, sintonia, vivacidade e interação.
A consciência de peregrinos nos ajuda para começarmos bem nossa celebração. A procissão de entrada desperta em nós esta verdade: somos um povo à caminho. Guiados pela sua cruz de Cristo, que vai a nossa frente, rumamos ao seu encontro. O altar é Cristo. O altar ocupa o centro da igreja, onde estão voltados os nossos olhares. Um antigo canto assim expressa esta realidade peregrinos: “Somos um povo que alegra vai, marchando dia a dia ao encontro do Pai. Aqui reunidos nós participamos desta Igreja santa que pro céu vai caminhado. Todos congregados pelo amor do Senhor, nossa voz unida cantará o seu louvor. Todos peregrinos pela terra passamos. Nossa fé ardente vai o mundo iluminando”.
Somos convocados pelo Senhor e congregados em seu amor. É Cristo quem nos reúne em verdadeira synaxis, ou seja, assembléia dos batizados chamados a unidade, chamados à comunhão.
Na realidade, é Jesus Cristo quem preside a Eucaristia. É que nos ama primeiro, que nos congrega, que nos fala, que recebe as nossas orações e que, pela força do Espírito Santo, se oferece ao Pai por nós. É ele que nos alimenta com o pão do céu, o pão da vida, o pão da verdade. A Eucaristia nos projeta para o regresso glorioso de Cristo. A Igreja depende totalmente dessa ação de Cristo. O povo de Deus reza e oferece-se ao Pai por Cristo, com Cristo, e em Cristo, na unidade do Espírito Santo. Toda comunidade que se reúne para a Missa, mesmo as menos numerosas, representam a Igreja universal neste grande ato da Eucaristia. Portanto, a Missa é um ato público e não uma atividade privada ou individual. Jesus Cristo, que sempre precede à Igreja, é quem preside verdadeiramente a missa e reúne seu povo de sacerdotes (cf. 1Pd 2,9). O fato de nos reunirmos para a Missa é uma coisa tão óbvia, que corremos o risco de não compreendermos o significado real da assembléia.
A celebração começa com a procissão de entrada. A procissão, quer seja pequena ou grande, nos faz lembrar que a nossa vida é uma peregrinação sobre a terra. Nós todos estamos na mesma santa caminhada juntos. Em cada Missa, Jesus Cristo reúne este povo para celebrar o grande memorial da sua paixão, da sua morte e da sua ressurreição. Este memorial nos une e nos faz partilhar da vitória de Cristo que nos conduz ao longo do caminho, rumo à nova Terra Prometida, de comunhão com Deus e entre nós.
Na própria saudação de abertura, quando o bispo ou o padre, agindo na pessoa de Cristo, diz “O Senhor esteja convosco”, ao que o povo responde “Ele está no meio de nós”, estamos reconhecendo o fato de que Jesus Cristo está realmente presente no meio de nós, satisfazendo o nosso desejo de nos reunirmos com Ele. “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles” (Mt 18, 20). Mas quando dizemos que Jesus está no meio de nós, nós recordamos, também, que ele quer que nós estejamos lá onde ele está – no coração do próprio Deus.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão - MESC

Matéria publicada na edição de dezembro/2011


Seguir Jesus Cristo exige de cada pessoa seu comprometimento, sua entrega e sua dedicação. Faz-se necessário despojar-nos de nós e tocarmos o céu através das graças que Deus todos os dias quer derramar sobre nossas vidas.
E trabalhar na vinha do Senhor faz de nós co-responsáveis das manifestações que Deus quer propor para nós. Assim é o Ministério da Sagrada Comunhão, onde somos o exército que levamos o Corpo e Sangue de  Jesus Cristo até as pessoas que necessitam também beber da graça de Deus, seja no templo que é a igreja, seja aos doentes.
  Pertencer a esta família faz-se necessário, também, abraçar a Cruz de Cristo, pois o próprio Jesus diz:  “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo,  tome a sua cruz e siga-me” (MT 16-24). Por isso, não é um serviço fácil, pois para toda missão se faz necessário a dedicação, e estar diretamente ligado ao corpo e sangue de Jesus Cristo, traduz a responsabilidade redobrada, pois estaremos de um forma direta sendo o próprio Jesus para as pessoas.
            Mas ao mesmo tempo é muito gratificante saber  que a boa nova está sendo levada a todos sem distinção. E esse é o projeto que devemos ter em consciência, que não o fazemos por merecimento, mas por que fomos chamados por Jesus, Aquele que não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.
            O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão na Paróquia do Cristo Ressuscitado tem sido realizado como muito amor por todos os ministros, com muita dedicação e respeito. Nossos encontros mensais têm sido marcados com muita oração e partilha, sem deixar de mencionar  as adorações ao Santíssimo Sacramento que é a fonte real da nossa missão.
            A luta incessante é para a construção do reino de Deus, é o fortalecimento da nossa fé e ainda a busca incansável de viver este Cristo que é amor.

            Por isso o nosso desejo é vivenciar o amor que Deus tem por nós, a misericórdia que Ele derrama a cada um e que possamos a cada dia ter a consciência, como dizia São Paulo, que viver pra nós é Cristo e que acreditemos nesta verdade de viver Por Cristo, com Cristo e Em Cristo, para juntos vivenciarmos o céu aqui na terra. 

Fraternalmente,

Mateus Azarias
Coordenador do MESC

sábado, 24 de dezembro de 2011

Carmelo São José celebrou 49 anos de fundação

Matéria publicada na edição de dezembro/2011.


A Congregação das Carmelitas Descalças - Carmelo São José - Três Pontas

“Neste último mês do ano, apresentaremos um pouco da Congregação das Carmelitas. Temos bem próximo a nós, na cidade de Três Pontas, o Carmelo São José, lugar de oração e de acolhida aos mais necessitados, que buscam o pão material e espiritual.”

A Fundação do Carmelo São José de Três Pontas ocorreu a 16 de julho de 1962, ano histórico do quarto centenário de reforma de Santa Teresa de Jesus.
Este Carmelo saiu do Carmelo de Santa Teresinha, de Aparecida – SP. A fundadora de nosso Carmelo foi nossa saudosa Mãe Teresa Margarida do Coração de Maria, que faleceu em novembro de 2005, em nossa cidade (foi aprovado o início dos trabalhos para sua beatificação). Ela contou que, durante a novena de Nossa Santa madre, provavelmente no ano 1954 ou 1955, a priora do Carmelo, de Aparecida, Madre Raimunda dos Anjos, chamou-a e falou-lhe que a Diocese da Campanha, através de seu vigário geral, Monsenhor João Rabello de Mesquita , pedia a fundação de um Carmelo , e achava que a única pessoa que poderia assumi-lo seria ela – Nossa Mãe. Ela respondeu-lhe “Três tentações nunca tive na vida: contra minha fé, minha vocação e o desejo de ter algum cargo importante. Mas farei o que a obediência mandar”.
Dia 16 de julho de 1962. “Amanhecia o primeiro dia do Carmelo São José em Três Pontas. Foi rezado o Oficio das Leituras, cantando o Laudes, Te Deum, rezado o “Veni” do principio da oração. Naquele tempo era costume de ler o ponto de medida. Qual não foi a nossa agradável surpresa, quando abrindo o caderninho, lá encontramos o trecho do Evangelho:” Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai, dar-vos seu reino.”
A principio as irmãs residiram em casas emprestadas por famílias amigas.
Enquanto isto, entre muitas dificuldades, sem trabalho certo. Contava-se única e exclusivamente com a Divina Providencia e com a caridade do engenheiro Dr. Giovani Brito Miari, que assumiu a direção da Construção. Enquanto se levantavam as paredes do edifício material, o edifício espiritual também se edificava, com a chegada de novas vocações. Vocações - graça imensa que nunca faltou em nosso Carmelo.
Durante o tempo da construção percebia-se claramente a ajuda de Deus. Donativos grandes apareciam na hora exata de vencer a conta. Por duas vezes, pedimos e obtivemos auxilio “ADVENIAT”, uma ajuda recebida de uma entidade sediada na Alemanha. Por trás de tudo isso a comunidade rezando, de hora em hora, a jaculatória “Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós”, com os braços em cruz, cinqüenta vezes.
No dia 23 de Janeiro de 1969, tivemos a alegria imensa de mudarmos para o novo mosteiro. Estava tudo inacabado. Mas enfim, era nossa casa, conta nossa Mãe.
Atualmente, as irmãs trabalham com os cartões de papel vegetal, restauração de pinturas de imagens de gesso e na fabricação de hóstias, além de contarem com a ajuda dos moradores da cidade. Graças a Deus não falta nada, mas também não sobra nada. Realizam o atendimento a toda população, tanto na partilha do que tem materialmente, como na ajuda espiritual através da oração e aconselhamento.
            O Carmelo tem sua espiritualidade na meditação, no silêncio e na oração. É um pequeno pedaço do Céu, onde são rezadas diariamente as orações do ofício divino. Aos que desejarem conhecer o Carmelo São José, o endereço é Rua Amazonas, 40, Santa Ignez, Três Pontas, MG. São celebradas missas diariamente na Capela do Carmelo.
            Aprendamos, pois, com a beleza da espiritualidade Teresiana, a sermos sinais de Cristo no mundo com a oração, o silêncio e a entrega do nosso coração a Deus.
Um Feliz e Abençoado Natal a todos e um 2012 repleto de espiritualidade em Deus!

sábado, 17 de dezembro de 2011

ARS CELEBRANDI – A Arte de Celebrar Bem


Matéria publicada em dezembro/2011

Somos por natureza celebrativos. Gostamos de tornar célebres momentos significativos de nossas vidas. O bem celebrar exige preparo, dedicação, empenho e muito amor. Há uma necessidade de compreender, cada vez mais, o que se celebra. Percorrer passo a passo, cada ação requer aprendizado, atenção e vivência. Para que se obtenha esta plena eficácia, é mister que os fiéis se acerquem da Sagrada Liturgia com disposições de reta intenção, sintonizem a sua alma com palavras e cooperem com a graça do alto, a fim de que não a recebam em vão. Por isso, é dever dos sagrados pastores vigiar que, na ação litúrgica, não só se observem as leis para a válida e lícita celebração, mas que os fieis participem dela com conhecimento de causa, ativa e frutuosamente (SC, n. 11).
O conhecimento que se refere o documento conciliar sobre a Sagrada Liturgia, não é mera intelecção da fé ou dos ritos que celebramos, mas é, antes de tudo, acolher com o coração e vivenciar o Mistério com todo o nosso ser. Pois a Celebração Eucarística é obra do Cristo inteiro, Cabeça e Corpo. A liturgia tem como sujeito próprio o Cristo ressuscitado e glorificado no Espírito Santo, que inclui a Igreja na sua ação. Deste protagonismo de Cristo na Liturgia nasce a arte da celebração.
 A arte da celebração leva a pôr em evidência o valor das normas litúrgicas. Deve favorecer o sentido do sagrado e a utilização correta das formas exteriores que educam para tal sentido, como a harmonia do rito, das vestes litúrgicas, da decoração e do lugar sagrado.
A celebração Eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esforçam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pondo em destaque as riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) e da Instrução das Leituras da Missa. Talvez se dê por adquirido, nas comunidades eclesiais, o seu conhecimento e devido apreço, mas frequentemente não é assim; na realidade, trata-se de textos onde estão contidas riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milênios da sua história.
Igualmente importante para uma correta arte da celebração é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela Liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimentos do corpo, cores litúrgicas dos paramentos. Com efeito, a Liturgia, por sua natureza, possui tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade. A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que ao artificialismo de adições inoportunas. A atenção e a obediência à estrutura do rito, ao mesmo tempo em que exprimem a consciência do caráter de dom da Eucaristia, manifestam a vontade que o ministro tem de acolher, com dócil gratidão, esse dom inefável.
Por tanto, as palavras e os ritos, como expressão significativa dos mistérios celebrados constituem um aspecto da Sagrada Liturgia: sua linguagem, a comunicação com o sagrado, com o divino, com o próprio Deus. Toda a Expressão significativa da Liturgia é expressão orante de Cristo e da Igreja.
Para que haja uma participação ativa, consciente e frutuosa da Sagrada Liturgia como nos propõe o Concílio Vaticano II (cf. SC n. 14), é necessário que os fieis tomem conhecimento do que estão celebrando. Por essa razão, iremos paulatinamente aprofundando o sentido do Mistério de Cristo, celebrado na Eucaristia.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Final de mais um ano catequético

 Matéria publicada no ESPAÇO CATEQUÉTICO, edição de dezembro;2011.

Estamos chegando ao final de mais um ano de trabalho na catequese, e, em muitas de nossas comunidades celebramos a Primeira Eucaristia e Crisma de nossas crianças, adolescentes e adultos. É um momento único, pois é hora de dizer “sim” ao convite de Jesus, para que, alimentados pelo Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue, possam lançar-se sem medo ao serviço do povo de Deus.
Entre muitos preparativos para este momento, devemos dar grande importância para as reuniões com os pais de nossos catequizandos. Percebemos que durante o ano, nem todos os pais são assíduos nas reuniões que são marcadas pelos nossos catequistas, não acompanham o desenvolvimento da criança e do adolescente e, ás vezes, para nosso espanto, não sabem nem o nome dos catequistas de seus filhos.
A catequese não pode ser tratada com indiferença na agenda tão cheia de compromissos das crianças. É futebol, natação, inglês, etc. seria bom que a catequese também fosse respeitada nessa agenda.
Sabemos que nós, pais, somos os primeiros catequistas de nossos filhos, portanto, os primeiros incentivos seriam dados em casa. É claro que não podemos generalizar, pois existem famílias que são presentes e nos ajudam, e muito, na educação da fé de seus filhos. Percebemos que quando chega a ocasião das celebrações da 1ª Eucaristia e da Crisma, há uma maior participação dos pais nas reuniões, pois todos querem saber detalhes desse dia tão importante na vida de seus filhos.
A importância da reunião de pais durante todo o ano da catequese, ajuda bastante os pais se conscientizarem como é imprescindível a presença deles na comunidade, ao invés de reduzir esses momentos apenas ao flash das máquinas fotográficas e à agitação. A contribuição dos pais como participantes ativos na comunidade, poderia contribuir bastante para uma maior dinamicidade na catequese.
Pais e catequistas! Não exijam de seus filhos e catequizandos aquilo que vocês próprios não são capazes de cumprir ou fazer.
Pais! Não mandem seus filhos à catequese para se verem livres deles, ou para desencargo de consciência ou simplesmente para cumprir uma tradição familiar.
Pais e catequistas! Procurem viver de acordo com o evangelho, pois sabemos que o testemunho de vida é a primeira forma de evangelização.
Do ponto de vista catequético: apesar da já citada dificuldade em iniciar um programa de incentivo à participação dos pais, também beneficiam pelo fato dos catequistas melhorarem a sua participação e postura, mas igualmente, porque os pais podem colaborar em muitas atividades, ajudando o catequista a concentrar melhor na preparação e implementação de tarefas educativas própria de seu papel. Neste sentido os pais deixam de ser vistos como pessoas distantes (por vezes conflituoso) e tornam-se colaboradores úteis, e, mais tarde, verdadeiros parceiros da evangelização e portanto se beneficiam com os resultados obtidos com os filhos.
Dez coisas que devemos saber para não tornar a catequese, encontros sem objetivos e sem o grande propósito, que é a evangelização;
1)      Ninguém é obrigado a inscrever o filho na catequese;
2)      O catequista é uma pessoa normal, que tem família, trabalho, atividades pessoais, problemas e alegrias;
3)      Se quiserem participar de palestras, reuniões, etc, venham com vontade e não fiquem olhando o relógio toda hora;
4)      A catequese não é depósito de crianças e jovens, mas um lugar de aprofundamento de nossa fé;
5)      Se você acha que o tempo de duração da catequese é longo, não inscreva seu filho, você tem o livre arbítrio;
6)      Sejam verdadeiros, não mintam e não ajudem seus filhos a inventarem desculpas para faltar à catequese;
7)      Se vocês são espíritas, sejam bons espíritas, mas não queiram ser católicos. Uma coisa é bem diferente da outra;
8)      Não falem mal da Igreja que os acolhe;
9)      Procurem refletir sobre o significado das celebrações para a vida de seu filho;
10)   Tratem a catequese da mesma forma que vocês tratam a escola, o futebol, as festas. Não precisam abrir mão de tudo, basta dar a importância.
Estamos nos preparando para a grande festa do Natal. É o tempo do advento. Momento este de voltarmos para dentro de nós, refletirmos, abrirmos nossos corações, de olharmos mais para o nosso próximo, levando solidariedade para os que precisam, buscando e lutando por justiça, fraternidade. Que a luz do Menino Deus se derrame sobre nós e abra um caminho de paz e fraternidade.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A família é o “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Matéria publicada no espaço CIDADANIA da edição dezembro/2011

Todos nós sabemos da importância da família. Nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e parentes são fundamentais em nossa vida; e por isso, o dia 08 de dezembro, dia da família, é uma  data propícia para refletirmos como tem sido nossa convivência.
            Afinal, qual o conceito de família? Ela pode ser definida como um grupo de pessoas unidas por descendência ou ligados por laços afetivos. O relevante é que, independente do tamanho e da cultura, a família sempre será a base para construção do ser humano na sociedade.
A primeira Igreja começa em nossa família. Em memória do nosso querido Papa João Paulo II recordemos de suas sábias palavras: a família é um “Santuário da vida”, ou seja, “lugar sagrado”.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enfatiza qu e a família é o “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai”. O homem e a mulher ao deixarem a casa paterna e se consagrarem um ao outro, tornando-se “uma só carne”, idealizam realizar um projeto em comum: a família.
Deus nos deu uma família a fim de que pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes. O casal que experimenta a alegria do primeiro filho se coloca como participante da obra de Deus. Pois ele cria, educa, porque ama e tem a missão de continuar a iniciativa amorosa de Deus.
Jesus, o Filho de Deus, quando enviado para nos salvar, assumiu sua natureza humana, e ainda, quis nascer em uma família. As Sagradas Escrituras demonstram claramente como Jesus a valoriza. O primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná, bem ilustra como o Senhor se apropria do casamento para anunciar o seu Reino e mostrar que a família é o grande alicerce.
Não podemos tapar os nossos olhos e deixar de enxergar que os graves problemas sociais que hoje enfrentamos, têm sua raiz mais profunda na desagregação familiar que constantemente presenciamos.
Deste modo, peçamos que o amor do Senhor penetre os nossos corações e que com o auxílio da graça de Deus possamos edificar os nossos lares, gozando de uma felicidade verdadeira, à luz de Cristo. E assim, não deixemos de acreditar que vale a pena investir na família, que vale a pena sonhar e idealizar que a nossa família seja semelhante à de Nazaré.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A VIDA DOS SANTOS - DEZEMBRO

6 de Dezembro.
  


São Nicolau (de Mira e de Bari)
(+ Ásia Menor, 324)
  
Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. É um dos Santos mais populares da Igreja. É o padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.
A ele foram atribuídos vários milagres, sendo daí proveniente sua popularidade em toda a Europa e, principalmente, amigo das crianças. De São Nicolau temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular, cuja imagem foi tardiamente relacionada e transformada no ícone do Natal, Pai Natal (Papai Noel no Brasil) um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes.
Filho da Nobreza, Nicolau nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. A tradição diz que os pais de Nicolau eram muito ricos e extremamente religiosos. Nicolau era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres.  Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas como presente. Desse fato veio a sua fama de dar presentes para salvar as almas das ciladas do demônio.
 Foi consagrado bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Mais adiante, durante as perseguições do imperador Diocleciano, foi aprisionado até a época em que foi decretado o Edito de Constantino, sendo finalmente libertado.
 Segundo alguns historiadores, o bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325, no qual foi condenada a heresia ariana. Na abertura desse concílio, o imperador Constantino ajoelhou-se diante de São Nicolau e de outros santos varões que ha­viam padecido na última persegui­ção, e beijou com respeito suas gloriosas cicatrizes.  Foi venerado como santo ainda quando estava vivo, tal era a fama de taumaturgo que gozava entre o povo cristão da Ásia. Morreu no dia 6 de dezembro de 326, em Mira. Logo, o local em que fora sepultado se tornou meta de intensa peregrinação.
 Suas relíquias foram transpor­tadas para Bari, no sul da Itália, onde até hoje são objeto de gran­de veneração.  Seu culto se propagou em toda a Europa. Então, a sua festa, no dia 6 de dezembro, foi confirmada pela Igreja.

8 de Dezembro.

Imaculada Conceição de Maria
(Festa e dia santo de guarda)

Em 1854, com a convicção da pureza completa da Mãe de Deus, e atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja, o Papa Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria através da bula "Ineffabilis Deus".
 Em 1930, atendendo a uma solicitação do Episcopado Brasileiro, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira Principal do Brasil.
 O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. A festa da Imaculada Conceição não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem esclareceu sobre o tema foi o bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Transcorrido mais um longo período, a festa foi incluída no calendário romano em 1476. No concílio de Trento em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa São Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.
 Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição".
 Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus.
Além de São Nicolau e da festa da Imaculada Conceição de Maria, no mês de dezembro, fazemos memória, também, a:
12 de Dezembro.
Nossa Senhora de Guadalupe
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. Em 1979 o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.


4 de Dezembro.
Santa Bárbara - Século III
Santa Bárbara aprendeu a amar a Deus observando a natureza, o céu, o sol, as estrelas e todas as maravilhas da criação. É invocada a proteger seus devotos durante as grandes tempestades de raios e trovões.

13 de Dezembro.
Santa Luzia - ( + Sicília, Séc. IV)
Seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa. É invocada como protetora especial contra as doenças dos olhos.


14 de Dezembro.
  São João da Cruz, Confessor e Doutor da Igreja.
(+ Ubeda, Espanha, 1591).
Foi colaborador de Santa Teresa d'Ávila na reforma da Ordem carmelita.

27 de dezembro.
 Santo João - Apóstolo e Evangelista
(+ Éfeso, Século I)
Viveu, segundo a tradição, na ilha de Patmos, onde lhe foi revelado o Apocalipse, e morreu quase centenário em Éfeso.

30 de Dezembro.
 Sagrada Família
No domingo dentro da Oitava do Natal ou, se não houver, no dia 30 de dezembro, é celebrada a Festa de Jesus, Maria e José – a Sagrada Família. Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade.

Santa Bibiana, São Francisco Xavier, São João Damasceno, Santo Ambrósio, Santa Leocádia, Santa Otília, Santa Cristina, Santa Adelaide, São Lázaro de Betânia, Santa Francisca Xavier Cabrint, Natal de Jesus e Santa Anastácia, Santo Estevão, Santos Inocentes, Santa Catarina Labouré.