Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


sábado, 25 de junho de 2011

Chamado para mudar a educação do seu tempo

Matéria publicada na edição de junho/2011.


O Fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, Marcelino Champagnat, nasceu na França em 1789 e viveu a infância durante a Revolução Francesa. Após esse período, a situação escolar degradou-se por completo. Champagnat sofreu as consequências nefastas dessa época.
Durante seus estudos no seminário, em Lyon, sentiu a necessidade de formar educadores, capazes de minorar a situação da juventude que estava mergulhada na ignorância, na degradação moral e social. Fundou para tanto, em 1817, em La Vallà, o Instituto dos Irmãos Maristas, início de um estilo marista de educar, hoje difundido em 77 países.
Champagnat era um homem cujo pensamento ia além das ideias educacionais do seu tempo, demonstrando ser um excepcional educador da juventude. "Juntamente com seus jovens discípulos, que formou em sua Casa de Formação de l’Hermitage, elaborou e aperfeiçoou um sistema de valores educativos, ao implementar e adaptar as mais eficazes abordagens pedagógicas de sua época".


Legado que responde aos desafios do nosso tempo

 

Em 1853, os Irmãos Maristas publicaram o Le Guide des Écoles, um texto-síntese educativo baseado nas reflexões e experiências sobre as instituições e as orientações de Marcelino Champagnat. De lá até os dias de hoje, diversas foram as atualizações sofridas pelo documento que inspira toda a ação marista na educação.
Citamos abaixo, alguns trechos deste guia, que nos ajudará a compreender a missão e atuação dos irmãos maristas em todo o mundo:
“...Vou citar, das Constituições, quatro artigos que podem ajudar-nos a melhor situar a Missão do Instituto Marista... Marcelino Champagnat “fundou o nosso Instituto para a educação cristã dos jovens, particularmente os mais necessitados”. (artigo 2)
“Suscitado pelo Espírito Santo, o nosso Instituto é enviado pela Igreja. Continuando o Padre Champagnat, evangeliza, sobretudo educando os jovens, particularmente os mais abandonados.” (artigo 80)
“Trabalhando em instituições escolares ou em outras estruturas de educação, consagramo-nos a serviço da pessoa humana, por amor ao Reino.” (artigo 85)
“Partilhamos a nossa espiritualidade e nossa pedagogia com os pais, professores e outros membros da comunidade educativa.” (artigo 88)
A história de Marcelino é um exemplo do poder renovador da ação de Deus na história humana. Acreditamos que recebeu um carisma, um dom espiritual único, dado por meio dele para toda a Igreja, a serviço da humanidade. Inspirado pelo Santo Espírito, descobriu um modo novo de viver o Evangelho, como resposta concreta às necessidades espirituais e sociais das crianças e dos jovens, naquela época de crise. Constatamos
a atualidade deste carisma pela sua capacidade de inspirar gerações de discípulos, incluindo a nossa.
A experiência do amor de Jesus e Maria por cada um de nós pessoalmente, a abertura e a sensibilidade às necessidades dos nossos tempos e um amor concreto pelas crianças e pelos jovens, principalmente os que dele mais necessitam, estão no coração do carisma Marista que herdamos de Marcelino Champagnat.
Aprendamos pois com o Coração de Marcelino Champagnat a vermos as oportunidades da ação de Deus em nossos dias e a sermos evangelizadores no cotidiano da vida, sobretudo, na educação de nossos jovens e crianças que tanto precisam dos valores cristãos para serem mais felizes.

sábado, 18 de junho de 2011

Festa de Corpus Christi

Materia publicada na edição de junho/2011.


A celebração teve origem em Liége, Bélgica, no ano de 1243, quando a freira Juliana de Cornlon teria tido visões de Cristo, demonstrando-lhe desejo de que o Ministério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Pediu a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e os textos litúrgicos, que são usados até hoje durante a celebração.
A procissão com a Hóstia Consagrada em um ostensório começou no ano de 1274. Mas foi na época barroca que ela se tornou um grande cortejo de Ação de Graças.
No Brasil a festa começou a fazer parte do calendário de Brasília em 1961, quando uma pequena procissão da Igreja de Santo Antônio seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima.  A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais.
A festa de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo, depois de Pentecostes. A celebração é feita com missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do Povo de Deus, peregrino em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com o maná, no deserto. Hoje ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Eucaristia significa: reconhecimento, gratidão, ou seja, ação de graças.
Antes mesmo de Jesus nascer os homens já agradeciam a Deus pelo alimento, pois dele dependia a continuação da vida. Nas histórias bíblicas percebemos que toda comemoração era feita de comida e vinho. Como por exemplo, o primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná. Também quando Jesus multiplicou os pães e peixes para alimentar a multidão faminta, abençoa e agradece primeiro os cinco pães e os dois peixes.
Hoje também os cristãos têm o costume de agradecer a Deus o alimento que está na mesa. Quando o padre, na missa, abençoa o pão e o vinho, eles se tornam alimento espiritual (Eucaristia) para nós e para nosso espírito (vida), assim a Palavra de Deus, os Sacramentos e a oração.
“A Eucaristia é o alimento mais completo, sabe por que? Um dia, antes de Jesus morrer na Cruz, por nós, sentou-se à mesa com os apóstolos. Antes de comerem, Jesus quis mostrar a eles o que iria acontecer: Ele pegou o pão, agradeceu a Deus e deu um pedaço a cada um e disse: – Este é o meu Corpo que será entregue por vós. Em seguida, pegou o cálice com o vinho e disse: - Este é o meu Sangue que será derramado por vós para o perdão dos pecados, fazei isto em memória de mim.”
Os apóstolos ficaram sem entender, mas algumas horas depois, quando Jesus foi preso e morto na cruz, entenderam que o Pão e o Vinho eram o Corpo e o Sangue de Jesus, oferecidos por nós na cruz.
A Eucaristia nos faz experimentar o verdadeiro motivo de nossa existência: Amar e ser amado por Deus, pois Deus é o verdadeiro amor.

sábado, 11 de junho de 2011

Santas Missões Populares

Matéria publicada na edição de junho/2011.


MISSÃO: "Uma ação de toda a Igreja, movida pelo Espírito Santo, que envia cada batizado para anunciar Jesus”.


     A Missão é permanente. Por isso não se fala em encerramento da missão, em linha de chegada, em término da Missão. Mas há sim uma meta, um foco a ser atingido pelas Santas Missões Populares.

Estamos sendo chamados a fazer acontecer um tempo forte de oração e de Evangelização, de participação e de transformação, anunciando, com alegria, a Boa Nova de Jesus, principalmente aos que se encontram marcados pelo egoísmo, injustiça, desamor.
            “Precisamos de uma evangelização mais missionária, um diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens.”
            Diante dos desafios do mundo moderno, as Paróquias, células vivas da Igreja, são chamadas a se tornarem, com toda a “imaginação da Caridade”, em uma rede de comunidades e grupos que se sintam e vivam realmente como discípulos missionários de Jesus.
            Todos batizados são convidados a testemunhar com a própria vida que o seguimento de Jesus Cristo é a realização plena do sentido da vida; o Espírito Santo será a Luz e a força na caminhada de todo missionário. Assim como os apóstolos cruzaram fronteiras, navegaram mares, percorreram estradas, desertos, para anunciar a Boa Notícia de Jesus Cristo ao mundo, hoje, nós católicos leigos somos também chamados a continuar a Missão, fazendo acontecer as Santas Missões Populares, através de uma vida em comunhão, que revela na partilha, na solidariedade, na fraternidade e na ética.
            Somos chamados a responder “sim” aos apelos da Igreja e de Jesus Cristo, proclamando o Evangelho da vida e da dignidade humana, mostrando o rosto misericordioso do Pai, principalmente aos excluídos, abandonados em suas misérias e dores.
Com o olhar fixo em Jesus, que nos chama pelo nome e nos toma pela mão, somos atraídos pelo encanto dessa proposta de fé que quer transformar a nossa vida e a realidade de nossas comunidades. 
A espiritualidade das Santas Missões Populares faz brotar em cada um de nós o anseio  de, com o coração repleto do ardor da Palavra, provocar um  dinamismo renovador na vida da Igreja.
Foi muito importante nossa participação nos retiros já realizados. Agora, precisamos, à luz da Palavra de Deus, colocar em prática o compromisso assumido.  A Missão se faz a cada dia e em cada momento de nossa vida cristã.
Ser missionário é colocar-se a disposição dos irmãos, principalmente dos doentes, pobres e marginalizados. Testemunhar e não se preocupar em falar aos outros. 
Anunciar o Evangelho a todas as criaturas, denunciar todo sistema que escraviza, ter as mesmas atitudes de Jesus Cristo, ter o coração aberto para todos que se achegarem. Rezar com o coração e não somente com a boca, não ter medo de dizer o sim, como nossa mãe Maria o fez, ser fiel ao projeto que nos é proposto pelo Pai.
Que pela ação do Espírito Santo, protagonista da missão, sejamos sujeitos de um novo jeito de ser Igreja. Desde já aguardamos com muita esperança o segundo paroquial, enquanto vamos semeando a semente da Boa Nova.
Coordenação CPP

terça-feira, 7 de junho de 2011

3º lugar - Concurso de Desenho

Olá pessoal!


Como já foi divulgado neste final de semana em nosso informativo impresso, o Concurso de Desenhos foi um sucesso!


Vamos conhecer nos próximos dias os 3 desenhos campeões.




Parabéns a todos os participantes!

sábado, 4 de junho de 2011

Espaço Celebrativo e Novas Mudanças IV

Matéria publicada na edição de junho/2011.


Outro dado importante é o espaço da assembleia.  A assembleia litúrgica não é uma simples congregação de pessoas, como qualquer outra, reunida para “assistir” a algo que acontece lá na frente. Uma vez constituída, mas que um mero ajuntamento de pessoas, ela é uma comunhão de cristãos e cristãs, dispostos a ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia. Melhor ainda: é o próprio Corpo de Cristo, cujos membros somos cada um de nós. Somos um povo convocado pelo Senhor e congregados no seu amor. Formamos, em assembléia constituída, o Corpo Místico do Senhor. Cristo está presente na assembléia reunida para celebrar os seus sagrados mistérios.
A Constituição Litúrgica Sacrossanctum Concilium sobre a sagrada liturgia do Concílio Vaticano II assim se expressa: “Deseja ardentemente a Mãe Igreja que todos os fieis sejam levados àquela plena, cônscia e ativa participação das celebrações litúrgicas, que a própria natureza da Liturgia exige e à qual, por força do batismo, o povo cristão, ‘geração escolhida, sacerdócio régio, gente santa, povo de conquista’ (1Pd 2,9), tem direito e obrigação” (SC 14). Sem, no entanto, esquecer da seguinte orientação prática: “Ao se construírem igrejas, cuide-se, diligentemente, que sejam funcionais, tanto para a celebração das ações litúrgicas como para obter a participação ativa dos fieis” (SC 124). Por isso que já temos, hoje em dia, muitas igrejas construídas e dispostas internamente de tal maneira que, na celebração, a assembleia realmente vive a experiência de ser povo sacerdotal, Corpo Cristo, em torno do Altar e da Palavra. Altar e mesa da Palavra no centro, bancos na medida do possível ao redor do Mistério celebrado, pessoas sentadas lado a lado uma das outras como que abraçadas em torno do centro maior que é Cristo.
Dentro do conjunto arquitetônico da igreja, o espaço reservado para a assembléia chama-se Nave. A nave compreende o espaço maior do templo. Sua importância está garantida pela funcionalidade, o bom fluxo durante as celebrações, uma boa comodidade, lugar de respeito e silêncio, totalmente voltado para ou envolvendo o presbitério. Os bancos não devem ter genuflexórios. Bancos pequenos, para no máximo cinco pessoas, tornam mais cômodo e funcional o espaço. O uso de cadeiras vai depender do local. Elas, porém, tumultuam, são barulhentas. Enchem demais o espaço e saturam o espírito.
A nave é o lugar da atenção, do alerta, da vigilância. Não é o espaço onde se entende comodidade por relaxamento do corpo, desleixo, comodismo e bate-papo. É preciso ter cuidado com o tipo de móveis colocados nesse espaço.
A nave é o lugar dos assinalados que com suas vestes brancas e palmas estão diante do Trono e do Cordeiro. Diante de Cristo ou à sua espera não se fica de qualquer jeito. Não se pode nunca esquecer que neste lugar o Céu e a Terra trocam os seus dons e aí acontece a liturgia celeste e terrestre.
Nas igrejas orientais não há bancos. A liturgia dura em média três horas, e os presentes ajoelham-se para ouvir o Evangelho. Sem sentar.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A VIDA DOS SANTOS - JUNHO

Santo Antônio de Pádua - 1195-1231
    Confessor e Doutor da Igreja

13 de Junho - Seu desejo era pregar o evangelho, praticar a caridade, catequizar o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos.
  
Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa.
De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando.
Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.
Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.
            Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX. 
Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos.
 No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas.
 No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

Além de Santo Antônio, no mês de junho fazemos memória também a:
São Justino, Santo Aníbal Maria di Francia, Santos Marcelino e Pedro, Santo Erasmo, Santos Carlos Lwanga e 21 companheiros mártires, Santa Clotilde, São Bonifácio, São Marcelino Champagnat, Santo Antônio Maria Gianelli, José de Anchieta Bem-aventurado, Santa Olívia, São Barnabé - Apóstolo, São Onofre, São Bernardo de Menton, São Gaspar Bertoni, Santo Eliseu - Profeta, São Vito, São Romualdo, Santa Juliana Falconieri, Santos Gervásio e Protásio, São Luís Gonzaga, São João Fisher, S. Albano, Natividade de São João Batista, São João, São Vigílio, São Cirilo de Alexandria, Santo Atílio, São Pedro e São Paulo - Os primeiros mártires.