Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


E A SAÚDE, COMO VAI?

Matéria publicada na edição de março/2011

Alcoolismo

 Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Fatores genéticos
Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença.
O alcoolismo tende a ocorrer com mais freqüência em certas famílias, entre gêmeos idênticos (univitelinos), e mesmo em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados por famílias de pessoas que não bebem.
Estudos mostram que adolescentes abstêmios, filhos de pais alcoólicos, têm mais resistência aos efeitos do álcool do que jovens da mesma idade, cujos pais não abusam da droga.
Filhos biológicos de pais alcoólicos criados por famílias adotivas têm mais dificuldade de abandonar a bebida do que alcoólicos que não têm história familiar de abuso da droga.
Intoxicação Aguda
O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já está praticamente igual à da circulação.
Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e emotividade exagerada. Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas, essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.
Com o aumento da concentração da droga na corrente sangüínea, a função do cerebelo começa a mostrar sinais de deterioração, provocando desequilíbrio, alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a percepção da realidade se desorganiza.
Quando a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da freqüência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia.
Metabolismo do álcool
O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele. Um adulto de 70kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.





Matéria publicada na edição de dezembro/2010.

DIABETES MELITUS
                O Diabetes Mellitus (DM) é um dos mais importantes problemas de saúde mundial, tanto em número de pessoas afetadas como de incapacitação e de mortalidade prematura, bem como dos custos envolvidos no seu tratamento. Há uma tendência ao aumento de sua prevalência, estimando-se que o DM na população brasileira esteja em 7%, sendo que somente em São Paulo esse número chega a 9% na faixa etária dos 30 aos 59 anos e, na faixa etária dos 60 aos 69 anos chega a 13,4%.
                O DM caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crônica (aumento da glicemia), frequentemente, acompanhada de dislipidemia (aumento do colesterol), hipertensão arterial e disfunção endotelial.
                Existem dois tipos mais importantes de Diabetes, o Diabetes tipo 1 e o Diabetes tipo 2, o DM tipo 2, é o de maior incidência, alcançando entre 90 e 95% dos casos, acometendo geralmente indivíduos de meia idade ou em idade avançada, podendo uma hiperglicemia estar presente por vários anos, anteriormente ao seu diagnóstico.
                O Diabates tipo 1, denominado antigamente diabetes com início juvenil ou Diabetes insulino-dependente, ocorre tipicamente em indivíduos mais jovens. Essa forma de diabetes resulta de uma resposta auto-imune (onde há modificações causadas pelo próprio corpo), possivelmente como um resultado a tornar as células Beta do pâncreas, a ficarem incapazes de produzir a insulina. 
                Diabetes tipo 2, tende a ocorrer após os 40 anos de idade, a não ser nas crianças com peso excessivo. Provocado predominantemente por um estado de resistência á ação da insulina associado a uma relativa  deficiência na sua secreção. A obesidade e a falta de atividade física regular são os principais fatores de riscos para o diabetes tipo 2.
                Classificação para  Glicose sanguínea em Jejum (longo período sem se alimentar):  Normal -  valores menores que 110mg/dl; Variação alterada - 111-125 mg/dl; Suspeita de diabetes - valores maiores que 125 mg/dl.
                Sintomas do aumento da glicemia leva a: sede excessiva, aumento no volume de urina, aumento do número de micções, surgimento do hábito de urinar a noite, fadiga, fraqueza, tontura, visão borrada, aumento de apetite, perda de peso.
PROCURE SEU MÉDICO CASO TENHA ALGUNS DESSES SINTOMAS