Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


sábado, 31 de dezembro de 2011

Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão - MESC

Matéria publicada na edição de dezembro/2011


Seguir Jesus Cristo exige de cada pessoa seu comprometimento, sua entrega e sua dedicação. Faz-se necessário despojar-nos de nós e tocarmos o céu através das graças que Deus todos os dias quer derramar sobre nossas vidas.
E trabalhar na vinha do Senhor faz de nós co-responsáveis das manifestações que Deus quer propor para nós. Assim é o Ministério da Sagrada Comunhão, onde somos o exército que levamos o Corpo e Sangue de  Jesus Cristo até as pessoas que necessitam também beber da graça de Deus, seja no templo que é a igreja, seja aos doentes.
  Pertencer a esta família faz-se necessário, também, abraçar a Cruz de Cristo, pois o próprio Jesus diz:  “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo,  tome a sua cruz e siga-me” (MT 16-24). Por isso, não é um serviço fácil, pois para toda missão se faz necessário a dedicação, e estar diretamente ligado ao corpo e sangue de Jesus Cristo, traduz a responsabilidade redobrada, pois estaremos de um forma direta sendo o próprio Jesus para as pessoas.
            Mas ao mesmo tempo é muito gratificante saber  que a boa nova está sendo levada a todos sem distinção. E esse é o projeto que devemos ter em consciência, que não o fazemos por merecimento, mas por que fomos chamados por Jesus, Aquele que não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.
            O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão na Paróquia do Cristo Ressuscitado tem sido realizado como muito amor por todos os ministros, com muita dedicação e respeito. Nossos encontros mensais têm sido marcados com muita oração e partilha, sem deixar de mencionar  as adorações ao Santíssimo Sacramento que é a fonte real da nossa missão.
            A luta incessante é para a construção do reino de Deus, é o fortalecimento da nossa fé e ainda a busca incansável de viver este Cristo que é amor.

            Por isso o nosso desejo é vivenciar o amor que Deus tem por nós, a misericórdia que Ele derrama a cada um e que possamos a cada dia ter a consciência, como dizia São Paulo, que viver pra nós é Cristo e que acreditemos nesta verdade de viver Por Cristo, com Cristo e Em Cristo, para juntos vivenciarmos o céu aqui na terra. 

Fraternalmente,

Mateus Azarias
Coordenador do MESC

sábado, 24 de dezembro de 2011

Carmelo São José celebrou 49 anos de fundação

Matéria publicada na edição de dezembro/2011.


A Congregação das Carmelitas Descalças - Carmelo São José - Três Pontas

“Neste último mês do ano, apresentaremos um pouco da Congregação das Carmelitas. Temos bem próximo a nós, na cidade de Três Pontas, o Carmelo São José, lugar de oração e de acolhida aos mais necessitados, que buscam o pão material e espiritual.”

A Fundação do Carmelo São José de Três Pontas ocorreu a 16 de julho de 1962, ano histórico do quarto centenário de reforma de Santa Teresa de Jesus.
Este Carmelo saiu do Carmelo de Santa Teresinha, de Aparecida – SP. A fundadora de nosso Carmelo foi nossa saudosa Mãe Teresa Margarida do Coração de Maria, que faleceu em novembro de 2005, em nossa cidade (foi aprovado o início dos trabalhos para sua beatificação). Ela contou que, durante a novena de Nossa Santa madre, provavelmente no ano 1954 ou 1955, a priora do Carmelo, de Aparecida, Madre Raimunda dos Anjos, chamou-a e falou-lhe que a Diocese da Campanha, através de seu vigário geral, Monsenhor João Rabello de Mesquita , pedia a fundação de um Carmelo , e achava que a única pessoa que poderia assumi-lo seria ela – Nossa Mãe. Ela respondeu-lhe “Três tentações nunca tive na vida: contra minha fé, minha vocação e o desejo de ter algum cargo importante. Mas farei o que a obediência mandar”.
Dia 16 de julho de 1962. “Amanhecia o primeiro dia do Carmelo São José em Três Pontas. Foi rezado o Oficio das Leituras, cantando o Laudes, Te Deum, rezado o “Veni” do principio da oração. Naquele tempo era costume de ler o ponto de medida. Qual não foi a nossa agradável surpresa, quando abrindo o caderninho, lá encontramos o trecho do Evangelho:” Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai, dar-vos seu reino.”
A principio as irmãs residiram em casas emprestadas por famílias amigas.
Enquanto isto, entre muitas dificuldades, sem trabalho certo. Contava-se única e exclusivamente com a Divina Providencia e com a caridade do engenheiro Dr. Giovani Brito Miari, que assumiu a direção da Construção. Enquanto se levantavam as paredes do edifício material, o edifício espiritual também se edificava, com a chegada de novas vocações. Vocações - graça imensa que nunca faltou em nosso Carmelo.
Durante o tempo da construção percebia-se claramente a ajuda de Deus. Donativos grandes apareciam na hora exata de vencer a conta. Por duas vezes, pedimos e obtivemos auxilio “ADVENIAT”, uma ajuda recebida de uma entidade sediada na Alemanha. Por trás de tudo isso a comunidade rezando, de hora em hora, a jaculatória “Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós”, com os braços em cruz, cinqüenta vezes.
No dia 23 de Janeiro de 1969, tivemos a alegria imensa de mudarmos para o novo mosteiro. Estava tudo inacabado. Mas enfim, era nossa casa, conta nossa Mãe.
Atualmente, as irmãs trabalham com os cartões de papel vegetal, restauração de pinturas de imagens de gesso e na fabricação de hóstias, além de contarem com a ajuda dos moradores da cidade. Graças a Deus não falta nada, mas também não sobra nada. Realizam o atendimento a toda população, tanto na partilha do que tem materialmente, como na ajuda espiritual através da oração e aconselhamento.
            O Carmelo tem sua espiritualidade na meditação, no silêncio e na oração. É um pequeno pedaço do Céu, onde são rezadas diariamente as orações do ofício divino. Aos que desejarem conhecer o Carmelo São José, o endereço é Rua Amazonas, 40, Santa Ignez, Três Pontas, MG. São celebradas missas diariamente na Capela do Carmelo.
            Aprendamos, pois, com a beleza da espiritualidade Teresiana, a sermos sinais de Cristo no mundo com a oração, o silêncio e a entrega do nosso coração a Deus.
Um Feliz e Abençoado Natal a todos e um 2012 repleto de espiritualidade em Deus!

sábado, 17 de dezembro de 2011

ARS CELEBRANDI – A Arte de Celebrar Bem


Matéria publicada em dezembro/2011

Somos por natureza celebrativos. Gostamos de tornar célebres momentos significativos de nossas vidas. O bem celebrar exige preparo, dedicação, empenho e muito amor. Há uma necessidade de compreender, cada vez mais, o que se celebra. Percorrer passo a passo, cada ação requer aprendizado, atenção e vivência. Para que se obtenha esta plena eficácia, é mister que os fiéis se acerquem da Sagrada Liturgia com disposições de reta intenção, sintonizem a sua alma com palavras e cooperem com a graça do alto, a fim de que não a recebam em vão. Por isso, é dever dos sagrados pastores vigiar que, na ação litúrgica, não só se observem as leis para a válida e lícita celebração, mas que os fieis participem dela com conhecimento de causa, ativa e frutuosamente (SC, n. 11).
O conhecimento que se refere o documento conciliar sobre a Sagrada Liturgia, não é mera intelecção da fé ou dos ritos que celebramos, mas é, antes de tudo, acolher com o coração e vivenciar o Mistério com todo o nosso ser. Pois a Celebração Eucarística é obra do Cristo inteiro, Cabeça e Corpo. A liturgia tem como sujeito próprio o Cristo ressuscitado e glorificado no Espírito Santo, que inclui a Igreja na sua ação. Deste protagonismo de Cristo na Liturgia nasce a arte da celebração.
 A arte da celebração leva a pôr em evidência o valor das normas litúrgicas. Deve favorecer o sentido do sagrado e a utilização correta das formas exteriores que educam para tal sentido, como a harmonia do rito, das vestes litúrgicas, da decoração e do lugar sagrado.
A celebração Eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esforçam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pondo em destaque as riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) e da Instrução das Leituras da Missa. Talvez se dê por adquirido, nas comunidades eclesiais, o seu conhecimento e devido apreço, mas frequentemente não é assim; na realidade, trata-se de textos onde estão contidas riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milênios da sua história.
Igualmente importante para uma correta arte da celebração é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela Liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimentos do corpo, cores litúrgicas dos paramentos. Com efeito, a Liturgia, por sua natureza, possui tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade. A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que ao artificialismo de adições inoportunas. A atenção e a obediência à estrutura do rito, ao mesmo tempo em que exprimem a consciência do caráter de dom da Eucaristia, manifestam a vontade que o ministro tem de acolher, com dócil gratidão, esse dom inefável.
Por tanto, as palavras e os ritos, como expressão significativa dos mistérios celebrados constituem um aspecto da Sagrada Liturgia: sua linguagem, a comunicação com o sagrado, com o divino, com o próprio Deus. Toda a Expressão significativa da Liturgia é expressão orante de Cristo e da Igreja.
Para que haja uma participação ativa, consciente e frutuosa da Sagrada Liturgia como nos propõe o Concílio Vaticano II (cf. SC n. 14), é necessário que os fieis tomem conhecimento do que estão celebrando. Por essa razão, iremos paulatinamente aprofundando o sentido do Mistério de Cristo, celebrado na Eucaristia.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Final de mais um ano catequético

 Matéria publicada no ESPAÇO CATEQUÉTICO, edição de dezembro;2011.

Estamos chegando ao final de mais um ano de trabalho na catequese, e, em muitas de nossas comunidades celebramos a Primeira Eucaristia e Crisma de nossas crianças, adolescentes e adultos. É um momento único, pois é hora de dizer “sim” ao convite de Jesus, para que, alimentados pelo Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue, possam lançar-se sem medo ao serviço do povo de Deus.
Entre muitos preparativos para este momento, devemos dar grande importância para as reuniões com os pais de nossos catequizandos. Percebemos que durante o ano, nem todos os pais são assíduos nas reuniões que são marcadas pelos nossos catequistas, não acompanham o desenvolvimento da criança e do adolescente e, ás vezes, para nosso espanto, não sabem nem o nome dos catequistas de seus filhos.
A catequese não pode ser tratada com indiferença na agenda tão cheia de compromissos das crianças. É futebol, natação, inglês, etc. seria bom que a catequese também fosse respeitada nessa agenda.
Sabemos que nós, pais, somos os primeiros catequistas de nossos filhos, portanto, os primeiros incentivos seriam dados em casa. É claro que não podemos generalizar, pois existem famílias que são presentes e nos ajudam, e muito, na educação da fé de seus filhos. Percebemos que quando chega a ocasião das celebrações da 1ª Eucaristia e da Crisma, há uma maior participação dos pais nas reuniões, pois todos querem saber detalhes desse dia tão importante na vida de seus filhos.
A importância da reunião de pais durante todo o ano da catequese, ajuda bastante os pais se conscientizarem como é imprescindível a presença deles na comunidade, ao invés de reduzir esses momentos apenas ao flash das máquinas fotográficas e à agitação. A contribuição dos pais como participantes ativos na comunidade, poderia contribuir bastante para uma maior dinamicidade na catequese.
Pais e catequistas! Não exijam de seus filhos e catequizandos aquilo que vocês próprios não são capazes de cumprir ou fazer.
Pais! Não mandem seus filhos à catequese para se verem livres deles, ou para desencargo de consciência ou simplesmente para cumprir uma tradição familiar.
Pais e catequistas! Procurem viver de acordo com o evangelho, pois sabemos que o testemunho de vida é a primeira forma de evangelização.
Do ponto de vista catequético: apesar da já citada dificuldade em iniciar um programa de incentivo à participação dos pais, também beneficiam pelo fato dos catequistas melhorarem a sua participação e postura, mas igualmente, porque os pais podem colaborar em muitas atividades, ajudando o catequista a concentrar melhor na preparação e implementação de tarefas educativas própria de seu papel. Neste sentido os pais deixam de ser vistos como pessoas distantes (por vezes conflituoso) e tornam-se colaboradores úteis, e, mais tarde, verdadeiros parceiros da evangelização e portanto se beneficiam com os resultados obtidos com os filhos.
Dez coisas que devemos saber para não tornar a catequese, encontros sem objetivos e sem o grande propósito, que é a evangelização;
1)      Ninguém é obrigado a inscrever o filho na catequese;
2)      O catequista é uma pessoa normal, que tem família, trabalho, atividades pessoais, problemas e alegrias;
3)      Se quiserem participar de palestras, reuniões, etc, venham com vontade e não fiquem olhando o relógio toda hora;
4)      A catequese não é depósito de crianças e jovens, mas um lugar de aprofundamento de nossa fé;
5)      Se você acha que o tempo de duração da catequese é longo, não inscreva seu filho, você tem o livre arbítrio;
6)      Sejam verdadeiros, não mintam e não ajudem seus filhos a inventarem desculpas para faltar à catequese;
7)      Se vocês são espíritas, sejam bons espíritas, mas não queiram ser católicos. Uma coisa é bem diferente da outra;
8)      Não falem mal da Igreja que os acolhe;
9)      Procurem refletir sobre o significado das celebrações para a vida de seu filho;
10)   Tratem a catequese da mesma forma que vocês tratam a escola, o futebol, as festas. Não precisam abrir mão de tudo, basta dar a importância.
Estamos nos preparando para a grande festa do Natal. É o tempo do advento. Momento este de voltarmos para dentro de nós, refletirmos, abrirmos nossos corações, de olharmos mais para o nosso próximo, levando solidariedade para os que precisam, buscando e lutando por justiça, fraternidade. Que a luz do Menino Deus se derrame sobre nós e abra um caminho de paz e fraternidade.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A família é o “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Matéria publicada no espaço CIDADANIA da edição dezembro/2011

Todos nós sabemos da importância da família. Nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e parentes são fundamentais em nossa vida; e por isso, o dia 08 de dezembro, dia da família, é uma  data propícia para refletirmos como tem sido nossa convivência.
            Afinal, qual o conceito de família? Ela pode ser definida como um grupo de pessoas unidas por descendência ou ligados por laços afetivos. O relevante é que, independente do tamanho e da cultura, a família sempre será a base para construção do ser humano na sociedade.
A primeira Igreja começa em nossa família. Em memória do nosso querido Papa João Paulo II recordemos de suas sábias palavras: a família é um “Santuário da vida”, ou seja, “lugar sagrado”.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enfatiza qu e a família é o “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai”. O homem e a mulher ao deixarem a casa paterna e se consagrarem um ao outro, tornando-se “uma só carne”, idealizam realizar um projeto em comum: a família.
Deus nos deu uma família a fim de que pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes. O casal que experimenta a alegria do primeiro filho se coloca como participante da obra de Deus. Pois ele cria, educa, porque ama e tem a missão de continuar a iniciativa amorosa de Deus.
Jesus, o Filho de Deus, quando enviado para nos salvar, assumiu sua natureza humana, e ainda, quis nascer em uma família. As Sagradas Escrituras demonstram claramente como Jesus a valoriza. O primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná, bem ilustra como o Senhor se apropria do casamento para anunciar o seu Reino e mostrar que a família é o grande alicerce.
Não podemos tapar os nossos olhos e deixar de enxergar que os graves problemas sociais que hoje enfrentamos, têm sua raiz mais profunda na desagregação familiar que constantemente presenciamos.
Deste modo, peçamos que o amor do Senhor penetre os nossos corações e que com o auxílio da graça de Deus possamos edificar os nossos lares, gozando de uma felicidade verdadeira, à luz de Cristo. E assim, não deixemos de acreditar que vale a pena investir na família, que vale a pena sonhar e idealizar que a nossa família seja semelhante à de Nazaré.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A VIDA DOS SANTOS - DEZEMBRO

6 de Dezembro.
  


São Nicolau (de Mira e de Bari)
(+ Ásia Menor, 324)
  
Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. É um dos Santos mais populares da Igreja. É o padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.
A ele foram atribuídos vários milagres, sendo daí proveniente sua popularidade em toda a Europa e, principalmente, amigo das crianças. De São Nicolau temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular, cuja imagem foi tardiamente relacionada e transformada no ícone do Natal, Pai Natal (Papai Noel no Brasil) um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes.
Filho da Nobreza, Nicolau nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. A tradição diz que os pais de Nicolau eram muito ricos e extremamente religiosos. Nicolau era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres.  Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas como presente. Desse fato veio a sua fama de dar presentes para salvar as almas das ciladas do demônio.
 Foi consagrado bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Mais adiante, durante as perseguições do imperador Diocleciano, foi aprisionado até a época em que foi decretado o Edito de Constantino, sendo finalmente libertado.
 Segundo alguns historiadores, o bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325, no qual foi condenada a heresia ariana. Na abertura desse concílio, o imperador Constantino ajoelhou-se diante de São Nicolau e de outros santos varões que ha­viam padecido na última persegui­ção, e beijou com respeito suas gloriosas cicatrizes.  Foi venerado como santo ainda quando estava vivo, tal era a fama de taumaturgo que gozava entre o povo cristão da Ásia. Morreu no dia 6 de dezembro de 326, em Mira. Logo, o local em que fora sepultado se tornou meta de intensa peregrinação.
 Suas relíquias foram transpor­tadas para Bari, no sul da Itália, onde até hoje são objeto de gran­de veneração.  Seu culto se propagou em toda a Europa. Então, a sua festa, no dia 6 de dezembro, foi confirmada pela Igreja.

8 de Dezembro.

Imaculada Conceição de Maria
(Festa e dia santo de guarda)

Em 1854, com a convicção da pureza completa da Mãe de Deus, e atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja, o Papa Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria através da bula "Ineffabilis Deus".
 Em 1930, atendendo a uma solicitação do Episcopado Brasileiro, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira Principal do Brasil.
 O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. A festa da Imaculada Conceição não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem esclareceu sobre o tema foi o bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Transcorrido mais um longo período, a festa foi incluída no calendário romano em 1476. No concílio de Trento em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa São Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.
 Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição".
 Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus.
Além de São Nicolau e da festa da Imaculada Conceição de Maria, no mês de dezembro, fazemos memória, também, a:
12 de Dezembro.
Nossa Senhora de Guadalupe
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. Em 1979 o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.


4 de Dezembro.
Santa Bárbara - Século III
Santa Bárbara aprendeu a amar a Deus observando a natureza, o céu, o sol, as estrelas e todas as maravilhas da criação. É invocada a proteger seus devotos durante as grandes tempestades de raios e trovões.

13 de Dezembro.
Santa Luzia - ( + Sicília, Séc. IV)
Seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa. É invocada como protetora especial contra as doenças dos olhos.


14 de Dezembro.
  São João da Cruz, Confessor e Doutor da Igreja.
(+ Ubeda, Espanha, 1591).
Foi colaborador de Santa Teresa d'Ávila na reforma da Ordem carmelita.

27 de dezembro.
 Santo João - Apóstolo e Evangelista
(+ Éfeso, Século I)
Viveu, segundo a tradição, na ilha de Patmos, onde lhe foi revelado o Apocalipse, e morreu quase centenário em Éfeso.

30 de Dezembro.
 Sagrada Família
No domingo dentro da Oitava do Natal ou, se não houver, no dia 30 de dezembro, é celebrada a Festa de Jesus, Maria e José – a Sagrada Família. Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade.

Santa Bibiana, São Francisco Xavier, São João Damasceno, Santo Ambrósio, Santa Leocádia, Santa Otília, Santa Cristina, Santa Adelaide, São Lázaro de Betânia, Santa Francisca Xavier Cabrint, Natal de Jesus e Santa Anastácia, Santo Estevão, Santos Inocentes, Santa Catarina Labouré.

domingo, 27 de novembro de 2011

Irmãs Beneditinas

Matéria publicada na ESPIRITUALIDADE da edição de novembro/2011.


História

 “Há 160 anos (1849-2009), nascia a Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, na pequena cidade de Voghera,  Província de Pavia, Itália.”
“Ide, minhas filhas! Deus quer algo de vós! Ide e a Providência Divina não vos faltará!” É o envio que a Divina Providência fez às  Fundadoras e Servas de Deus Maria e Giustina Schiapparoli, através da sua guia espiritual Santa Benedetta Cambiagio.
            Confiantes nesta mesma Divina Providência, elas lançaram a semente da Congregação, em 1849, numa cidade em que as meninas, ameaçadas de prostituição, jogadas à própria sorte, marginalizadas, esmoleiras, eram numerosas. Começaram a dedicar-se, com carinho de mãe e mestra, a estas meninas, estendendo, mais tarde, o seu amor e dedicação ao velhinhos e doentes, através de suas seguidoras.
Em 1936, a semente, lançada em Voghera, já é uma grande árvore que cobre, com sua volumosa sombra, algumas outras cidades italianas. Assim, a Superiora geral Madre Elena Arbasino sente que é chegado o momento de lançar estas mesmas sementes em terras brasileiras e o faz através das sete primeiras Missionárias que aceitam o desafio de deixar sua Pátria e suas seguranças para partir rumo ao desconhecido, a fim de continuar, no Brasil, a mesma missão de Maria e Giustina Schiapparoli, acolhendo, com carinho de mãe e mestra, numa total confiança no Senhor Pai Providente, tantas meninas marginalizadas, prostituídas e esmoleiras.

Carisma
            Confiante abandono na Divina Providência num amoroso acolhimento e dedicação para com a juventude e a infância, especialmente pobre, abandonada ou colocada em condições perigosas segundo as exigências dos tempos e dos lugares.

Lema
            “A irmã busca, na oração, as luzes e as graças que tornam eficaz o seu contato com os irmãos. Com o trabalho assíduo, testemunha sua pobreza e colabora com a providência de Deus. Realiza assim o seu lema: ORA ET LABORA.”

Espiritualidade
            As Fundadoras legaram um patrimônio espiritual de inigualável valor, edificado profeticamente sobre a experiência laboriosa e fecunda do acolher, assistir e educar a infância e a juventude pobres e abandonadas. Sobre esse alicerce, se fundamenta toda a Espiritualidade das Irmãs Beneditinas, que mais do que uma inspiração, é uma atitude de vida que exige coerência e que se transforma em profecia.

Etapas da Formação
As etapas de formação devem acompanhar a pessoa em sua progressiva resposta a ação de Deus. A jovem, de fato não é chamada a “conformar-se” com as estruturas e decisões impostas pelos outros, mas é chamada a “integrar-se” até chegar a viver e agir responsavelmente, respondendo a Deus na liberdade e espontaneidade do amor.  Desta forma, as etapas de formação são: Aspirantado, Postulado, Noviciado, Juniorato e Formação Permanente.

Família Espiritual
A esta “Família espiritual” pertencem os membros da Congregação religiosa das Irmãs Beneditinas da Divina Providência. Os Leigos constituem o Movimento Laical, o qual articula-se em diversos níveis, dos mais simples e menos exigentes, aos mais compromissados e estruturados, como os Oblatos.

Modalidades de pertença
Amigos, Colaboradores, Benfeitores
São todas as pessoas que conhecem e acompanham, com simpatia, as atividades apostólicas desenvolvidas pelas Irmãs Beneditinas da Divina Providência ou que nelas trabalham.
Oblatos
São Leigos aos quais o Senhor dá a vocação de aprofundar, assumir e participar mais intensamente da espiritualidade, do carisma e da missão da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência.
A vida das Irmãs Beneditinas da Divina Providência é simples, como também é simples a sua história.
Aprendamos, pois, a simplicidade que acolhe e transforma em ação a oração cotidiana. Ver Jesus nos pequenos e marginalizados e amá-lo em cada irmão seja ele quem for.
Em Varginha, as Irmãs Beneditina podem ser encontradas no endereço abaixo:
Centro de Formação Casa Irmãs Schiapparoli
Rua Edith R. Foster, 218 - Vila Ipiranga
Cep:37004-130, Varginha – MG
Fone: (0xx35) 3222-6463 - e-mail: postuladovga@hotmail.com

sábado, 19 de novembro de 2011

Festa de Cristo Rei

Matéria publicada no ESPAÇO CATEQUÉTICO da edição de novembro/2011.

   Jesus Cristo é o nosso Rei!
   Jesus Cristo, a esperança da humanidade!
   Comemoramos a festa de um Rei. Não um rei suntuoso, cheio de riquezas e soberba, mas um Rei que nos mostra a simplicidade, a caridade, a humanidade e o poder do amor.
É nesta festa que este Rei nos dá a oportunidade de remodelarmos a nossa vida, de aprofundarmos a nossa fé e a nossa vivência Cristã. A festa de Cristo Rei é a coroação de toda a liturgia Eclesiástica, porque na figura de Cristo Rei está toda a obra de nossa salvação. Jesus Cristo veio para transformar os corações mais endurecidos. Também encerramos o Ano Litúrgico e começamos o Advento, momento este que a Igreja nos convida a uma interiorização, concentrando nossa mente e nosso coração na fundamentação da nossa fé.
   A solenidade de Cristo Rei nos leva a refletir sobre como manifestar ao mundo esta realeza. Isto se evidencia, repetindo os gestos de Jesus: o Espírito de doação total, acolhimento do próximo, seja ele quer for. Para fazer parte deste Reino basta seguir os mandamentos de Deus, abrir o coração ao Espírito Santo, que nos dá graças necessárias para obtermos santidade, colaborarmos para transformar o mundo pelo amor.

Como é o reinado de Jesus Cristo?
   É o anunciador da verdade e essa verdade é a luz que ilumina o caminho que Ele traçou para nos conduzir. Mostrar Cristo como Rei bondoso e singelo. É o grande pastor que guia sua Igreja peregrina para o reino celestial. É do encontro com Jesus Cristo que deverá surgir o entusiasmo em cada batizado para uma conversão pessoal e uma renovada ação missionária. A igreja existe para evangelizar e promover o reino de deus.

Onde Jesus reina?
   Jesus reina onde a vida das pessoas é vivida de acordo com seus ensinamentos e onde as pessoas “organizam, orientam, dão a direção correta” a todas as coisas; na família, no trabalho, na profissão, na comunidade e na sociedade.

Quando podemos dizer que Jesus é nosso Rei e que reina em nossa vida?
   Quando cremos em Jesus vivo, quando vivemos de acordo com seus ensinamentos e conselhos em todos os âmbitos de nossa vida. É saber orientar, pensar, falar, julgar, agir e trabalhar como Jesus nos ensinou. O Reino de Deus começa nos corações das pessoas. Na verdade, o Reino de Deus inicia no Batismo quando, pela efusão do Espírito Santo, a Santíssima Trindade vem ali morar.

Quando Jesus é Rei e reina em uma família?
   Quando a família crê em Jesus e vive conforme sua mensagem. Quando os esposos se amam, são fiéis, sabem perdoar, procuram educar seus filhos nos caminhos do bem. Quando os filhos amam seus pais, seus irmãos, são obedientes, colaboram e respeitam os mesmos, procuram amizades boas e sinceras. Quando a família cultiva os valores cristãos, nos estudos, na profissão, na comunidade, com os empregados, etc...

Quando Jesus é Rei e reina na sociedade?
   Poderíamos perguntar: quando Jesus é Rei e seu reino está numa loja?...Numa fábrica?...Num clube social?... Numa câmara de vereadores, de deputados, senadores?... Num tribunal de Justiça?
   O Reino de Deus está, onde Jesus é conhecido, acreditado, obedecido e seguido. O Reino de Deus está onde a vida das pessoas são respeitadas, onde a vida das pessoas são valorizadas. O Reino de Deus existe onde há justiça, honestidade, solidariedade, com projetos direcionados para o bem estar e vida digna para as pessoas. O Reino de Deus existe onde não há guerras, violência doméstica, hostilidades, drogas , atentados contra crianças e idosos.
   Jesus Cristo é o verdadeiro Rei! Mas um Rei justo, verdadeiro e fraternal. Jesus é o Rei do perdão, de reconciliação, da inclusão dos menos favorecidos.
   Quem vive o Reino de Deus, viverá eternamente!

sábado, 12 de novembro de 2011

Espaço Celebrativo e Novas Mudanças VIII

Finalizando este tema, mas não o esgotando, falaremos ainda sobre a decoração, cores e texturas e aviso e cartazes.
É comum vermos construções feitas de qualquer jeito, sem planejamento e por vezes sem conhecimento de espaço litúrgico. Sobe umas paredes e põe o teto; depois, para tornar o lugar bonito e aconchegante, recorre aos artifícios da decoração. Na maioria das vezes, como diz o ditado popular, a emenda fica pior que o soneto.
Qualquer decoração deve estar a serviço do projeto de arquitetura, deve fazer parte de uma unidade, não deve existir sozinha. A decoração não pode ser uma composição em si mesma, mas elemento de um todo. Por esta razão, tudo o que a comunidade pretende fazer, sejam vitrais, pinturas, quadros, painéis, deve ser pensado desde o início do projeto.
Se o local não é bonito nem agradável, pode ficar muito pior se começar a acrescentar coisas com o objetivo de embelezar. Aí corre-se o risco de o local ficar muito carregado e os fieis não conseguirem entrar em clima de oração, ficando dispersos com tanta coisa para ser vista ao mesmo tempo.
Costumamos pecar pelo excesso. Por isso, é melhor não correr riscos; é preferível ser mais discretos, simples e sóbrios. Menos é mais nesses casos. E facilmente podemos cair no ridículo, pois a distância entre ele e o sublime é muito pequena.
Isso ocorre também em relação à decoração com folhagens e flores: quanto menos, melhor. É comum as pessoas valorizarem demais os arranjos, mais do que as peças. O importante não é o vaso, mas a mesa da Eucaristia, a mesa da Palavra. O arranjo deve ser bem pequeno e discreto; o importante não é ele, mas a peça que ele quer valorizar.
Costuma-se pendurar nas paredes vasos com plantas, como as samambaias. Quando se entra na igreja, só se veem os vasos, o essencial desaparece.
Assim também o material deve ser considerado. Plantas e flores de plástico são inconcebíveis no local da celebração. Um local onde a verdade é anunciada e deve ser experimentada não pode ser decorado com coisas de mentira, e ainda o plástico – símbolo do descartável. A Verdade não é descartável, é para sempre.
Os vasos devem ser de material nobre, como o barro, ou cachepôs de madeira ou ferro. Gesso, plástico, vasos revestidos de espelho ou de papel laminado não são indicados para expressar o sagrado.
Tanto a cor quanto a textura dos materiais de acabamento que revestem o interior ou o exterior das igrejas podem ser aliadas na vontade de se ter um lugar aconchegante que nos leve à participação, ao silêncio e à oração. Cores frias nos afastam, nos esfriam mesmo. O próprio nome das cores já diz tudo: cinza, gelo, neve. São cores que não ajudam a criar um ambiente aconchegante. Cores como areia, palha, terra, pérola, camurça, são cores quentes, aproximam, são mais confortáveis e aconchegantes. As cores também servem para valorizar e destacar algum ambiente ou alguma parede.
A textura também é importante. Uma parede texturizada com chapisco, por exemplo, pode ser mais valorizada, pode ajudar na acústica e também fica mais aconchegante.
Os cartazes e avisos são muito importantes para a pastoral e a vida da comunidade, por isso mesmo deve ter um lugar determinado e privilegiado para sua exposição. Não devem nunca ficar espalhados pela igreja, não importando onde, encobrindo as peças do presbitério, desviando a atenção da liturgia e prejudicando seu desenvolvimento. Mesmo assim acabamos colocando cartazes pendurados no ambão e até no altar. As paredes laterais e mesmo a parede dos fundos do presbitério são lugares onde sempre encontramos cartazes, faixas, avisos. E nem sempre bem feitos e bem escritos. O melhor local para concentrar avisos e cartazes é a entrada da igreja. É aí que as pessoas podem parar para ler avisos quando entram ou quando saem, sem atrapalhar o andamento da celebração.
Os cartazes com frases retiradas do Evangelho do domingo colocados no fundo do presbitério ou com letras em isopor colorido pendurado sobre o altar desviam a atenção dos fieis. O Evangelho é muito rico para ser resumido numa única frase.

sábado, 5 de novembro de 2011

Preparação para o Matrimônio (Encontro de Noivos)

Matéria publicada no ESPAÇO PASTORAL da edição de novembro/2011.



Uma das preocupações mais sérias nestes últimos tempos tem sido a importância da família. Cursos, preparações, preocupações orientações sempre estão presentes em nossas paróquias. Os vários movimentos familiares procuram recuperar a vida conjugal e a unidade familiar. Muitas pessoas não veem a importância que existe no processo matrimonial, que, quando bem administrado, pode ser importante catequese.
O Curso de Preparação para o Matrimônio pretende ajudar os noivos a prepararem-se para o casamento. Sendo um movimento da Igreja tem como objetivo principal ajudar os noivos a conhecerem-se melhor e a refletir sobre temas ligados à vida do dia-a-dia da vida do casal.
O Matrimônio foi instituído por Deus quando criou o homem e a mulher. Para os cristãos, Jesus Cristo o elevou à dignidade de sacramento; um sacramento que dá aos esposos uma graça especial para serem fiéis um ao outro e santificar-se na vida matrimonial e familiar, já que o matrimônio cristão é uma autêntica vocação sobrenatural.
Para o Matrimônio, sacramento onde os cônjuges constituem uma comunidade de vida e para toda a vida, é preciso que se repense, para aprofundar, a preparação para o mesmo, que deve ser remota, próxima e imediata.
A pastoral familiar lembra que haverá encontro de noivo no mês de novembro, e que á somente três encontros por ano, que os casais de noivos se agendem. 
A família, centro da vida cristã, deve ser valorizada como centro de nossa ação pastoral. Que a Sagrada Família abençoe as nossas famílias!

Catarina e Luiz Henrique
Pastoral Familiar

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A VIDA DOS SANTOS - NOVEMBRO

30 de Novembro.
Santo André – Apóstolo
Século I

Foi um dos primeiros discípulos de Nosso Senhor. Era irmão de São Pedro, que o apresentou ao Mestre.”

Segundo antiga tradição, pregou na região dos Bálcãs e sofreu o martírio sendo crucificado numa cruz em forma de X (conhecida heraldicamente como Cruz de Santo André). 
Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.
 Foi levado por João Batista à verdejante planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". André, então, começou a segui-lo.
 André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.
 Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.
 André participou da vida pública de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascensão e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina nas localidades e regiões dos Bálcãs.
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.
 André não se intimidou à autoridade do governador, convidando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".
Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo teria ocorrido sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade celebra sua festa.
 O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de Santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde se encontram atualmente na Catedral de Amalfi.
Só no século XIII Santo André, Apóstolo, foi celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.
Além de Santo André, no mês de novembro fazemos memória, também, a:

Santa Sílvia - Século VI
Seu primogênito foi o grande papa Gregório Magno, santo, doutor da Igreja e a glória de Roma do século VI.

05 de Novembro
São Zacarias e Santa Isabel
A Igreja latina celebra neste dia, a festa da mãe de João Batista e une à sua memória a do marido Zacarias.

15 de Novembro.
Santo Alberto Magno - +1280
Foi um dos maiores sábios de todos os tempos. Dominava como Mestre a Filosofia e a Teologia, foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Dedicou sua vida na busca incansável do encontro da ciência com a fé, e se destacou, principalmente, pela humildade e caridade.

16 de Novembro.
Santa Gertrudes, "A Grande" - 1256-1302
Foi uma das maiores místicas cristã da idade média, tornando-se uma das grandes incentivadoras da devoção ao Coração de Jesus. 
  
22 de Novembro.
Santa Cecília - Séculos II e III
A sua vida foi uma música por excelência, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus. É padroeira da música e do canto sacro.

27 de Novembro.
Santa Catarina Labouré, Virgem - (+ Paris, 1876)
Em 1830, Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa.