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sábado, 4 de dezembro de 2010

O Presépio

Matéria publicada na edição de dezembro/2010.



                O presépio é uma referência cristã que representa o nascimento de Jesus na gruta de Belém, com Maria e José.Conta a história que, depois de muito tempo a procura de um lugar para se hospedar, o casal José e Maria, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galiléia, teve que pernoitar numa gruta, nas imediações da cidade de Belém. E foi nessa gruta que Jesus nasceu numa manjedoura., no lugar destinado aos animais (no presépio representado por um jumento e um boi) e foi reconhecido, no momento do nascimento, pelos pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, visitado pelos reis magos, vindos do oriente, guiados por uma estrela, onde ofereceram presentes (ouro - realeza, incenso – oração e mirra – símbolo da Paixão).Esses acontecimentos ocorreram no tempo do Rei Herodes que teria mandado matar as crianças por medo de perder seu trono pra o futuro Rei dos Judeus.
                A tradição de montar o presépio teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. Ele quis celebrar o Natal de um modo mais realista possível, para um melhor entendimento das pessoas sobre o nascimento de Jesus. Então, com permissão do Papa, ele montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e São José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. E foi nesse cenário que foi celebrada a missa de Natal. O sucesso desta representação foi tão grande que logo se estendeu por toda a Itália e assim foi se espalhando por todos os cantos do mundo.
                Em todas as religiões cristãs, o presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado na Bíblia. Ele ajuda o cristão e quem o contempla a refletir sobre o mistério do nascimento de Jesus.
                De acordo com as tradições, o presépio é montado no início do Advento, sem a figura do Menino Jesus, que só é colocada na Noite de Natal, depois da Missa do Galo,
e desmontado depois do Dia de Reis.
Peças do presépio:
Menino Jesus – é o Filho de Deus, escolhido para ser o Salvador do mundo.
Maria – é a mãe do Filho de Deus, nascido de seu ventre.
José – é o pai adotivo de Jesus, Homem bom, era carpinteiro.
Curral – é o local onde guardavam o gado.
Anjos – anunciam a chegada do Filho de Deus aos pastores.
Estrela – guiou os Reis Magos até onde Jesus nasceu.
Manjedoura – é um lugar de aconchego onde Jesus ficou  quando nasceu, é o berço dele.
Jumento, Boi – representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. “Jesus não nasceu em palácios ou em berço de ouro, mas sim em meio aos animais.”
Pastores – homens do campo que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolheu a todos sem se importar com sua condição social.
Reis Magos – os três Reis: Belquior, Baltazar e Gaspar, eram considerados magos. Vieram do oriente até a cidade de Belém, guiados pela estrela, trazendo presentes para o Menino Jesus.
                O ciclo natalino inicia-se na véspera do Natal (24 de dezembro) e vai até o dia de Reis (06 de janeiro). Para acompanhar esse ciclo é preciso “manter a ingenuidade de uma criancinha, a esperança de um amanhecer ensolarado, a ternura de um botão de rosa e a leveza de uma linda borboleta no ar.” A emoção do povo é revelada nos folguedos natalinos, através de sua ação dramática. Temos vários folguedos como o pastoril, bumba meu boi, a carvalhada, fandango, folia de reis, etc,  que fazem lembrança à Noite de festas e ao grande dia em que Jesus nasceu. Desses folguedos, o mais tipicamente natalino é o pastoril religioso, que tem a sua essência, a temática da visitação dos pastores onde Jesus nasceu.
                Por ser uma festa universal, o Natal caracteriza uma época, dando-lhe identidade própria. É uma festa de confraternização, de amor, paz, alegria, luzes e cores. Portanto, entre nós cristãos, o Natal se reveste de um significado muito especial, a título de exame de consciência, que faz o homem sentir-se mais humano e vivenciando mais o maior dos mandamentos: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei!”

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