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sábado, 15 de outubro de 2011

Espaço Celebrativo e Novas Mudanças VII

Matéria publicada no espaço FORMAÇÃO da edição de outubro/2011.


Um dos espaços que não se deve descurar (descuidar, abandonar, desprezar) e na hora de construir a igreja deve ser bem pensado é a SACRISTIA. A palavra sacristia significa “PEQUENO SAGRADO” e deste modo, é extensão do santuário, espécie de dispensa, onde se encontra tudo o que é necessário para as celebrações.
O ideal é ter duas sacristias – a grande sacristia e a sacristia de apoio. A grande sacristia, localizada próxima ao santuário ou em outro local, e a sacristia de apoio, menor, onde se encontra somente o necessário para a missa diária. Esta divisão cria dois ambientes distintos, um de trabalho, de grandes reservas e outro, melhor, com o estritamente necessário para as celebrações. Ordem e harmonia ajudam a quem preside, coroinhas, acólitos e outros a se organizarem bem para a Eucaristia.
É necessário uma pia e, se possível, um pequeno banheiro, principalmente se o padre ou ministro vem de longe.
Quanto à localização da sacristia, as alternativas dependem do desenho do prédio. Basicamente há dois modelos. A sacristia próxima ao presbitério era o modelo mais utilizado até o Concílio Vaticano II. A liturgia renovada opta pela entrada solene do presidente da celebração e demais ministros atravessando a nave, o que obriga a localização da sacristia próxima à entrada da igreja. A sacristia localizada próxima ao presbitério não impede que o presidente da celebração e sua equipe saia pelo lado e faça a procissão de entrada pelo corredor central, além de ser mais funcional como apoio às funções litúrgicas.
Como organizar uma sacristia? Antecipadamente deve-se avaliar tudo o que aí será guardado para depois não se arrepender com a falta de espaço.
A grande sacristia terá um armário com paramentos para os vários tempos litúrgicos, casulas, cíngulos, alvas, túnicas, estolas, capas para asperge e benção do Santíssimo.
Outra parte do armário terá coisas menores como sanguíneos, corporais, manustérgios, palas, toalhas para o altar, para as mãos, véu umeral e vestes dos demais ministros.
Ainda, outra parte do armário, bem fechada para se guardar cálices, cibórios, patenas, relicários, sinos, castiçais, crucifixos, aspersórios, turíbulo, naveta, incenso, ostensório, livros de oração, rituais, Evangeliário, lecionários, santos óleos, missal, hóstias, galhetas e alfaias em geral.
Na grande sacristia haverá outro armário próximo a um tanque com vasos para flores, objetos afins e velas. Parte desse armário pode conter imagens, objetos próprios da Semana Santa, presépio e adornos do Natal. É bom pensar num depósito para cadeiras, genuflexórios, tapetes, andores e outros objetos, para que não haja desleixo e os materiais não se estraguem.
A sacristia de apoio terá uma mesa, cadeiras e um armário com objetos próprios da celebração ou tempo litúrgico.
Nas comunidades menores, uma sacristia é suficiente, porém precisa ser bem cuidada, limpa e ter o mínimo necessário para a vida celebrativa da comunidade. Como aludimos acima, a sacristia faz parte do templo, por isso seja harmoniosa e bem arrumada. Ela é lugar do respeito, do silêncio, da concentração para quem preside, ministros, coroinhas e demais participantes da equipe de celebração. O objetivo da sacristia é favorecer sempre a harmonia e a acolhida.

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