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sábado, 7 de maio de 2011

Espaço Celebrativo e Novas Mudanças III

Matéria publicada na edição de maio/2011.

Nosso desafio, hoje, é o de mantermos a centralidade do altar cristão como memória do verdadeiro altar que é Cristo. Fazendo com que o altar presente no espaço litúrgico realmente realce o Mistério celebrado.
Quanto à disposição do altar no espaço litúrgico, a Igreja hoje orienta que o altar seja facilmente circundado pelos seus ministros, e nele se possa celebrar de frente para o povo, o que convém fazer em toda parte onde for possível.
Como sabiamente nos ensina a Igreja, o altar deve ocupar um lugar que seja, de fato, o centro para onde espontaneamente se volte a atenção dos fieis. Isto significa que nada (por exemplo: imagem de santo, sacrário, cadeiras na frente etc.) deve atrapalhar ou desviar deste máximo de atenção, que é o altar. O normal é que o mesmo seja fixo e dedicado (consagrado).
A orientação é que a mesa do altar fixo seja de pedra, e mesmo de pedra natural. Contudo, pode-se também usar outro material digno, sólido e esmeradamente trabalhado. No caso do altar móvel, pode ser construído de qualquer material nobre e sólido, condizente com o espaço litúrgico e de acordo com as tradições e costumes das diversas regiões.  
Nas novas igrejas a serem construídas, convém erigir um só altar, que na assembléia dos fieis signifique um só Cristo e uma só Eucaristia da Igreja. Contudo, nas igrejas já construídas, quando o altar antigo estiver colocado de tal maneira que torne difícil a participação do povo, nem puder ser transferido sem detrimento de seu valor artístico, construa-se outro altar fixo com valor artístico e a ser devidamente dedicado; e somente nele se realizem as sagradas celebrações. Para não distrair a atenção dos fieis do novo altar, o altar antigo não seja ornado de modo especial.
A Igreja orienta que, em reverência para com a celebração do memorial de Senhor e o banquete em que se comungam o seu Corpo e Sangue, ponha-se sobre o altar onde se celebra ao menos uma toalha de cor branca, que combine, por seu formato, tamanho e decoração, com a forma do próprio altar. Infelizmente ainda existe o errôneo costume de cobrir o altar, de alto a baixo, com uma enorme toalha. Neste caso, a beleza artística dele e bem como seu sentido litúrgico-teológico acaba ficando escondida por trás das toalhas enormes que o encobrem. O altar não foi feito para ser escondido. Ainda mais quando artisticamente trabalhado. Ele é para ser visto e contemplado, como memorial dos mistérios que aí se celebram.
Quanto ao uso de arranjos e flores, a Igreja pede que se observe a moderação e a índole própria de cada tempo litúrgico.  Na verdade, se Cristo é o altar verdadeiro, e o altar representa Cristo em sua entrega por nós, é lógico que ele nem precisa de enfeite. Ele é belo por si mesmo. Por isso, a Igreja recomenda moderação e que ao invés de dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele. Devemos fazer tudo para que o altar realmente apareça em sua inteireza.
Sobre o altar colocamos o que se requer para a celebração da Eucaristia: O Evangeliário (do início da celebração até a proclamação do evangelho), o cálice com a patena, cibório, corporal, o purificatório, a pala e o missal; tudo desde a apresentação das oferendas até a purificação dos vasos sagrados. Além disso, disponham-se de modo discreto os aparelhos que ajudam a amplificar a voz do sacerdote.  Por fim, para as ações litúrgicas são requeridos castiçais com velas que manifestam a reverência e o caráter festivo da celebração. Sendo melhor colocá-los junto ao altar. Haja também perto do altar uma cruz processional, que serve para recordar aos fieis a paixão salutar do Senhor. Devendo esta permanecer junto ao altar também fora das celebrações litúrgicas.

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