Matéria publicada no espaço CIDADANIA da edição dezembro/2011
Todos nós sabemos da importância da família. Nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e parentes são fundamentais em nossa vida; e por isso, o dia 08 de dezembro, dia da família, é uma data propícia para refletirmos como tem sido nossa convivência.
Afinal, qual o conceito de família? Ela pode ser definida como um grupo de pessoas unidas por descendência ou ligados por laços afetivos. O relevante é que, independente do tamanho e da cultura, a família sempre será a base para construção do ser humano na sociedade.
A primeira Igreja começa em nossa família. Em memória do nosso querido Papa João Paulo II recordemos de suas sábias palavras: a família é um “Santuário da vida”, ou seja, “lugar sagrado”.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enfatiza qu e a família é o “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai”. O homem e a mulher ao deixarem a casa paterna e se consagrarem um ao outro, tornando-se “uma só carne”, idealizam realizar um projeto em comum: a família.
Deus nos deu uma família a fim de que pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes. O casal que experimenta a alegria do primeiro filho se coloca como participante da obra de Deus. Pois ele cria, educa, porque ama e tem a missão de continuar a iniciativa amorosa de Deus.
Jesus, o Filho de Deus, quando enviado para nos salvar, assumiu sua natureza humana, e ainda, quis nascer em uma família. As Sagradas Escrituras demonstram claramente como Jesus a valoriza. O primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná, bem ilustra como o Senhor se apropria do casamento para anunciar o seu Reino e mostrar que a família é o grande alicerce.
Não podemos tapar os nossos olhos e deixar de enxergar que os graves problemas sociais que hoje enfrentamos, têm sua raiz mais profunda na desagregação familiar que constantemente presenciamos.
Deste modo, peçamos que o amor do Senhor penetre os nossos corações e que com o auxílio da graça de Deus possamos edificar os nossos lares, gozando de uma felicidade verdadeira, à luz de Cristo. E assim, não deixemos de acreditar que vale a pena investir na família, que vale a pena sonhar e idealizar que a nossa família seja semelhante à de Nazaré.
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