Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


sábado, 27 de agosto de 2011

Ser Catequista

Matéria publicada no Espaço Catequético da edição de agosto/2011.


O que é ser catequista?
            O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a igreja e com a sociedade. E neste mês, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas que, com fé, força, compromisso e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir para nossas crianças, adolescentes e adultos, as verdades, as palavras e ações que Jesus nos ensinou; e mais importante, que ele é a verdade, o caminho e a vida.
            Vocação é um chamado, uma convocação endereçada a minha pessoa a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo. É uma semente divina ligada a um sim humano.
            Portanto, para entendermos melhor o que significa ser catequista em sua total plenitude, reflita sobre os dez passos que você precisa saber antes de entrar na catequese:

1ª – Não é uma simples tarefa que qualquer um executa. Exige seriedade e comprometimento. Suas palavras e ações como catequista terão efeito extraordinário se forem realizadas com ânimo e compromisso;

 2ª – Mostre alegria aos seus catequizandos. Sorria sempre mesmo que tudo pareça desabar. Não faça dos encontros um fardo e ser carregado;

 3ª – Não desista nunca. A catequese, como qualquer outra atividade, tem seus problemas. E que graça teria se tudo fosse fácil? Não abandone o barco no primeiro obstáculo, seja perseverante, insistente e teimoso para lhe permitir continuar nesta missão;

 4ª – Torne os pais dos catequizandos seus aliados. Existem aqueles que não querem nada com a catequese. Então procure focar naqueles interessados e participantes ativos. Não reclame daqueles pais ausentes, mas vibre com as presenças daqueles que estão interessados na formação cristã e religiosa de seus filhos;

5ª – lembre-se sempre que você faz parte da Igreja Católica. Você, catequista, precisa defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas, pela falta de formação, acabam fazendo, nos encontros, papel contrário àquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos;

6ª – Catequista, seja coerente com seus atos dentro e fora da igreja. É preciso falar uma coisa e agir da mesma forma;

7ª – Seja responsável! Se esforce para participar das reuniões, encontros de formação que a equipe catequética proporciona. Procure se atualizar através dos documentos elaborados pela CNBB sobre evangelização que a Diocese envia para nossa Paróquia. O/A catequista precisa ter uma visão mais ampla do que é ser Igreja, do que é ser comunidade. Nenhum objetivo é alcançado quando se trabalha isolado;

8ª – Estamos sempre cobrando dos pais e catequizandos a participação nas Missas. E você catequista? Tem feito o seu papel? Você só pode exigir alguma coisa se der o exemplo. Participe das missas na comunidade em que está atuando, pois seu catequizando pode cobrar a sua presença.

9ª – Seja receptivo, acolha com doçura e mostre interesse a todos que o procuram, mas também exija e mostre normas de conduta e autoridade. Seja pontual em qualquer momento, avise com antecedência quando precisar se ausentar. Tenha um bom relacionamento com os pais, com outros catequistas, padres e a comunidade em geral. A partir do momento que haja essa visão, os frutos aparecerão;

10ª – Seja humilde. Procure trocar idéias com outros catequistas. Peça ajuda, dê sugestões. Não pense que você é o melhor catequista do mundo. Trate todos com igualdade. Nós somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. Seja simples e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a sua missão.
            Para ser catequista, é preciso muito amor. Não é uma tarefa fácil para qualquer um.
            Catequistas, sejam fiéis nessa vocação, porque o mundo precisa conhecer Jesus e que a semente do Verbo da Palavra se espalhe neste meio de tantas incertezas, de tantos desamores. Onde há amor, há esperança. Onde há justiça e fraternidade, há paz. Que Jesus Cristo, em sua divina sabedoria, derrame bênçãos a cada um de vocês catequistas, para que continuem nessa grande caminhada para alcançar o Reino de Deus.

sábado, 20 de agosto de 2011

Entrevista com o Pe. Eduardo

Matéria publicada no espaço Formação do mês de agosto/2011.


1)Qual o seu nome completo e onde o senhor nasceu?
Meu nome é: Eduardo Cosme de Oliveira. Nasci em Carmo de Minas, aos 27 de setembro de 1961.


2)Conte-nos um pouco sobre a sua família e sua infância.
Minha mãe chama-se Ana Ferreira de Oliveira e meu pai chama-se José Leite de Oliveira. Eles se casaram em julho de 1957. Portanto, em 2007, celebraram jubileu áureo de matrimônio. Tenho mais quatro irmãos: Clélia, Edson, Cleide e Ednei. Cleide mora com meus pais e os outros são casados. Eu sou o mais velho.
Fui criado no antigo bairro dos Campos, onde estudei até a 4ª série do Ensino Fundamental. A estrada São Lourenço – Dom Viçoso passa por esse bairro. A estrada hoje é asfaltada e o bairro tem ruas calçadas. Quando terminei a 4ª série, interrompi meus estudos. Outros bairros surgiram nas imediações. O bairro Ferreiras, onde minha mãe nasceu, faz divisa com Dom Viçoso. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida está se mobilizando para construir uma capela. Uma irmã de minha mãe, Vicentina, tem dois filhos padres: O padre Márcio da diocese de São José dos Campos, que fez doze anos de sacerdócio no último 17 de julho, e o frei João de Deus, carmelita, que trabalha na Holanda. A comunidade Santa Rita do Capinzal já estava com a capela pronta por ocasião de minha ordenação sacerdotal, onde celebrei a primeira missa. É onde meu pai nasceu e onde moram meus pais hoje. Está mais próxima de São Lourenço e Carmo de Minas. Quem doou o terreno para a construção da capela do Capinzal foi uma pessoa da família Freitas. Trata-se da família do padre Geraldo Pereira de Freitas de nossa diocese, ordenado em 2005, na cidade de São Lourenço, onde nasceu.


3) Como aconteceu o seu despertar vocacional?
Não havia transporte escolar para todos continuarem os estudos em Carmo de Minas, na minha infância. Hoje, até as crianças do bairro Ferreiras – mais afastado – continuam os estudos em Carmo de Minas. Os meus primos padres, por exemplo, acompanharam os irmãos mais velhos e foram para São José dos Campos, na adolescência.
Eu tive a oportunidade de cursar de 5ª a 7ª série à noite, em São Lourenço, trabalhando durante o dia em hotéis da cidade. Tive um bom envolvimento na paróquia sob a responsabilidade dos frades franciscanos, participando de grupos de jovens, amigos que tenho até hoje. Neste contexto, amadureci a ideia de ser padre.


4) Onde aconteceu a sua formação para o sacerdócio?
Fui cursar a 8ª série e o Ensino Médio, em Três Pontas, morando numa comunidade vocacional sob a responsabilidade do saudoso Côn. Francisco Ferreira. Fui aprovado para o curso de Filosofia de nossa diocese. Depois, fui indicado para o curso de Teologia, que, na época, era em Taubaté, no Instituto dos padres Dehonianos.


5) Quando foi a sua ordenação sacerdotal e qual o seu lema para o seu sacerdócio?
Em abril de 1992, quando estava no quarto ano de Teologia, fui ordenado diácono, em São Lourenço, onde D. Diamantino era pároco recém chegado. Aos 09 de janeiro de 1993, em Carmo de Minas, aconteceu minha ordenação sacerdotal. O bispo que me ordenou foi D. Roque, na época, bispo diocesano. Hoje D. Roque é arcebispo de Uberaba e completou jubileu áureo de sacerdócio no último 29 de junho. Tive o privilégio de concelebrar a missa de ação de graças com D. Diamantino, padre José Antônio, que também foi ordenado por ele, e outros padres, lá em Uberaba. O lema de minha ordenação é: “Tudo faço por causa do Evangelho” (ICor 9,23).

6) Quais os trabalhos que o senhor desempenhou?
Ainda no 4º ano de Teologia fiz um curso para formadores de Seminário, na América Central, promovido pela Conferência Episcopal da América Latina. Comecei meu ministério sacerdotal trabalhando na formação sacerdotal. Em Campanha fui reitor do curso de Filosofia por três anos. Em Taubaté também fui reitor da comunidade dos estudantes de Teologia durante 06 meses. Voltando de Taubaté, lecionei no curso de Filosofia (que estava em Três Corações) e fui diretor espiritual no seminário menor em Campanha. Gratificante foi ser também assessor da Pastoral das Vocações e Ministérios da diocese. Vou completar no próximo ano 19 anos de sacerdócio e várias foram às paróquias por onde passei. Atualmente faço mestrado de Direito Canônico e acompanho o início de nosso Tribunal Eclesiástico. De 11 a 15 de julho do corrente participei do Encontro da Sociedade Brasileira de Canonistas, com participação dos servidores de tribunais eclesiásticos do Brasil, em Londrina-PR.

7) Quais as suas expectativas para este seu novo trabalho aqui na Paróquia Cristo Ressuscitado?
Tenho boas lembranças de Varginha. Aqui trabalhei como seminarista nas comunidades Sion, Santana e Centenário – hoje Paróquia de Santana - , na Paróquia do Mártir São Sebastião, em 1998 e com várias lideranças de toda cidade nos trabalhos da Pastoral das Vocações e Ministérios. O entusiasmo de todos continua vivo. A nova Paróquia de Cristo Ressuscitado está a todo vapor, o que me deixa muito entusiasmado. Estou aqui a pedido de D. Diamantino. Que Jesus Ressuscitado me ilumine e colabore o máximo com Pe. José Antônio.

sábado, 13 de agosto de 2011

São Pedro Julião Eymard e a Congregação do Santíssimo Sacramento

Matéria publicada no espaço Espiritualidade do mês de agosto/2011.


Neste mês dedicado às vocações, trataremos sobre a vida e a vocação de um santo bastante conhecido de nossa Paróquia, São Pedro Julião Eymard e a Congregação do Santíssimo Sacramento, que nos presenteou com a Novena do Santíssimo Sacramento, que todos os meses é realizada em nossa Paróquia.
            Ele nasceu em 04 de fevereiro de 1811, em Lê Mure. Filho de Julião Eymard e Maria Madalena Perlose. Desde criança aprendeu no colo da mãe a freqüentar a igreja, a participar das missas e visitas diárias ao Santíssimo Sacramento. Com apenas cinco anos, conta-nos sua irmã, que Julião havia desaparecido de casa. Depois de tê-lo procurado em vão por toda parte, teve a inspiração de ir até a igreja, encontrou-o lá, sentado atrás do altar, encostado no sacrário. Ao vê-lo, pergunta-lhe: O que faz aqui? – Ao que ele lhe responde: Minha oração. E a irmã retruca: Mas, por que aí? E ele: Porque aqui estou perto de Jesus, e o ouço melhor.
            Foi com muita dificuldade que Pedro Julião obteve licença do pai para entrar no seminário e, depois de muitos percalços, ser ordenado sacerdote. O caminho da Divina Providência, que dele queria fazer o apóstolo da devoção Eucarística, passou por vários meandros. Sentia em si vocação religiosa, e acabou entrando para a Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada.

Define-se a vocação de um grande fundador
            Em sua primeira viagem a Paris, o Pe. Eymard tomou contato com a Adoração Perpétua e conheceu um judeu convertido, Ermano Cohen, que iniciara a adoração noturna dos homens. Nos meios eucarísticos, conheceu também um capitão de fragata, Conde Raimundo de Cuers, que depois seria seu auxiliar na nova congregação dos Sacramentinos.
            Um dia o Pe. Eymard orava na basílica de Fourvière, diante do altar de Nossa Senhora. Assim descreve a inspiração que lhe veio ao espírito nessa ocasião: “Estava rezando, quando se apoderou de mim um pensamento tão forte, que me absorveu a ponto de perder completamente todo outro sentimento: para glorificar seu Mistério de Amor, Jesus, no Santíssimo Sacramento, não tinha um corpo religioso que fizesse disso sua finalidade e a isso dedicasse todos os seus cuidados. Era necessário que houvesse um”. E quem tinha a graça para fazê-lo era ele próprio.
            Quanto lhe custou para levar essa obra avante! Religioso, com os três votos, não era livre para dedicar-se inteiramente à obra que a Providência lhe pedia.
            Pe. Eymard consultou o próprio Papa Pio IX sobre a possível futura congregação. Respondeu o imortal Pontífice: “A obra vem de Deus, estamos convencidos. A Igreja necessita disto: que se sigam todos os caminhos para tornar conhecida a divina Eucaristia”.
            Finalmente o Pe. Eymard conseguiu dispensa dos votos. Com o Conde de Cuers, a essa altura ordenado sacerdote, deu início à Congregação do Santíssimo Sacramento. Ao arcebispo de Paris, que daria autorização para a nova congregação, explicou que “a nossa não é uma congregação puramente contemplativa. Nós fazemos a adoração, é certo. Mas queremos também levar outros a serem adoradores, e devemos nos ocupar das Primeiras Comunhões tardias. Enfim, queremos pôr fogo nos quatro cantos de Paris, que tanto necessita”. Entretanto, a vocação do verdadeiro adorador do Santíssimo Sacramento era, segundo ele mesmo, mais ampla: “Adorar perpetuamente Nosso Senhor no trono da graça e de amor, agradecer-lhe pelo inefável benefício da Eucaristia, tornar-se uma mesma vítima com Jesus Hóstia para reparação de tantos pecados que cobrem a Terra, exercer aos pés da Eucaristia uma missão perene de ação de graças e impetração pela Igreja, pela paz entre os príncipes cristãos, pela conversão dos pecadores, dos hereges, dos infiéis, dos judeus; eis o elemento perene da vida do religioso do Santíssimo Sacramento”.
            Assim, no dia 22 de maio de 1856, dia de Corpus Christi — há 150 anos —, foi inaugurado o primeiro “cenáculo”, nome típico que o santo daria a todas as casas do Instituto. Fundou também a congregação das Servas do Santíssimo Sacramento, para a adoração perpétua.
            São Pedro Julião Eymard faleceu no dia 1º de agosto de 1868, aos 57 anos de idade.
Venha você também adorar Jesus. Confira nossa agenda e participe conosco da Novena do Santíssimo Sacramento. A exemplo de São Pedro Julião, façamos Jesus amado e adorado.

sábado, 6 de agosto de 2011

Agosto, mês das vocações

Matéria publicada no Espaço Pastoral da edição de agosto/2011.



O mês de agosto é dedicado às vocações. A Igreja do
Brasil convida, todos os anos, um mês especial para intensificar a oração e as ações em prol das vocações.
Vocação sempre indica um chamado e, quem chama, sempre deseja alguma resposta da pessoa a quem chama. Deus não age de forma diferente. Só que, ao chamar, Deus, antes de pedir, Ele dá. Deus chamando o homem lhe dá a vida, a existência, e com a vida, dá-lhe também a liberdade.
            Depois de ter chamado o homem para a vida, Deus torna a chamá-lo, porque há muitas coisas que Deus deseja fazer no mundo através do homem. Deus não quer mais agir sozinho. Por isso, quando Deus chama, ele leva em conta toda a sua pessoa, a começar pelo nome, passando pela sua família e pela sua história. Nada fica de lado em sua vida. Ele mesmo o capacita para o qual o está chamando. Por isso, não precisamos ter medo porque a iniciativa é toda do Senhor.
            A resposta do homem deve ser constantemente reassumida. É no dia-a-dia que se deve ir fazendo o caminho e assumindo os riscos do nosso SIM.
            Vocação é a descoberta do próprio ser pessoal. Todo homem é chamado a aperfeiçoar a bondade que existe, em germe, em seu interior, a descobrir a sua vocação, a construir um mundo fraterno onde haja sol para todos, vida para todos.
            A vida não é feita só de momentos claros nos quais se percebe perfeitamente a vontade de Deus. Muitas vezes é necessário seguir por caminhos escuros e até incomuns. Muitos devem lutar duramente para seguir sua vocação. "A Palavra de Deus não dispensa ninguém de pensar, de tatear, de buscar, de tomar decisões".
            Vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação o homem está descobrindo a si mesmo. Daí a necessidade de permanecer atento a tudo, para perceber sua própria vocação.
Seguir uma vocação é buscar incansavelmente uma resposta aos próprios anseios.
Todo homem é chamado a decidir-se, a assumir os valores descobertos em si e não poupar esforços para alcançar os objetivos propostos.
Toda a graça da vocação de ser pai, de ser mãe, padre, missionário, freira, político, seja lá o que for, se é Deus quem chama, toda a graça para executar a vocação vem d’Ele.
Quem foi chamado só precisa responder a essa iniciativa amorosa de Deus, como Maria que disse: “Eis-me aqui, faça-se a Tua Vontade”.
Portanto convidamos todos a celebrar com muito fervor e entusiasmo o mês vocacional, procurando em primeiro lugar viver bem a nossa vocação e também dar testemunho da alegria de ser chamado, a fim de que, através do nosso jeito de ser, possamos despertar e promover novas vocações.
Aproveitemos bem este mês vocacional. Rezemos e reflitamos bastante sobre o que Deus quer de nós e qual tem sido a qualidade de nossas respostas.
“Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos designei para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça.” (Jo 15,16).
Vale a pena oferecer a própria vida por Cristo, a serviço de Seu Reino de Amor e de Paz.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A VIDA DOS SANTOS - AGOSTO

Matéria publicada na edição de agosto/2011.

15 de agosto - São Tarcísio (245-257)
Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador. 
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. 
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado. 
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257. 
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica. A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

15 de Agosto - Assunção da Virgem Maria ao Céu.

Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas.
A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo. A festa da Dormição foi introduzida em Roma pelo Papa Sérgio I em 687, quando, em procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo Ofício. “Mas foi preciso transcorrer um outro século para que o nome "dormição" cedesse o lugar àquele mais explicito de assunção", usado até os nossos dias. Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo papa Pio XII. Pela singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, mas proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós. Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Por isto esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora com maternal benevolência participa com sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.


Além de São Tarcísio e da assunção de Nossa Senhora, no mês de agosto fazemos memória também a:
1 de Agosto - Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787). Fundou a Congregação do Santíssimo Redentor "Padres Redentoristas";

04 de agosto - São João Maria Batista Vianney (1786-1859). Foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, escolhido para celebrar o Dia do Padre;

16 de Agosto - Santo Estevão I – Papa (+ 257). O Papa Estevão I celebrava o Santo Sacrifício da Missa, quando repentinamente apareceram alguns soldados. Corajoso continuou firme diante do altar celebrando os santos mistérios. Foi morto e ali mesmo o decapitaram;

 11 de Agosto - Santa Clara de Assis (1193-1253). Fundou a Ordem das Clarissas;

12 de agosto - João Leão Gustavo Dehon - Padre (1843-1925). Fundou a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - "Padres Dehonianos";

24 de Agosto - São Bartolomeu - Apóstolo (+ 51). Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos e também nos Atos dos Apóstolos.