Bem vindo ao nosso Blog!

Durante mais de um ano, estivemos presente no seu dia a dia postando aqui as matérias do informativo impresso.

A partir de 2012, não seguiremos com o blog devido a mudanças na equipe e outros fatores.

Mas você ainda pode relembrar as excelentes matérias já publicadas aqui.

A equipe do Informativo agradece a você que tem nos acompanhado por aqui. Que Nossa Senhora de Fátima abençoe sempre seu caminho.


sábado, 25 de dezembro de 2010

O verbo se fez carne e habitou entre nós.

Matéria publicada na edição de dezembro/2010.



O Natal é a festa da presença de Deus no meio de nós. “Ele se fez carne”, quer dizer que tomou nossa condição humana em seus mínimos detalhes, exceto no pecado. Ao mesmo tempo, “habitou entre nós”, isto é, exerceu a convivência entre os homens, participou das suas alegrias e sofrimentos, os santificou com sua presença, dando-lhes a condição divina.

                Com essa demonstração de amor, Deus está em nosso meio. Este é um mistério infinito que permanece ao longo dos séculos, desde que o Filho de Deus veio ao mundo. Apesar da crescente inconsciência que vai se formando em nossa sociedade, esta realidade permanece atual.

                Isso quer dizer que, mesmo se hoje muitas vezes nos preocupamos mais com presentes materiais, festas suntuosas, banquetes repletos de comes e bebes, a festa do Menino Jesus acontece e nos convida a olhar novamente para o seu “estar entre nós”.

                Pois é através dele que alcançamos a verdadeira alegria e felicidade, e não por meio de festejos passageiros, que às vezes terminam no vazio de um dia seguinte.

                O Menino Jesus nos ensina que a sua presença transcende o tempo, dá sentido às nossas vidas, nos enriquece com sua pobreza, nos eleva com sua humildade, nos mostra o rosto carinhoso do Pai, nos atrai por trás da ternura de uma criança.

                As festas, os banquetes e as alegrias conseqüentes do Natal são boas, ou melhor, são ótimas, quando se derivam da alegria e felicidade interior da presença de Deus na própria família, no lar e entre os amigos. Alegria e felicidade que também significam solidariedade com aqueles que não possuem condições suficientes para viver uma festa natalícia.

                Portanto, esta se torna uma proposta de Deus para nós: fazer um Natal com ele e com o próximo. Pensemos um pouco nesta sugestão, pois “há mais alegria em dar que em receber”.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Espaço Diocesano - Mitra - Economato e Cúria Diocesana

Matéria publicada na edição de dezembro/2010



Neste espaço vamos conhecer, a cada edição, um pouco mais sobre nossa diocese, e nesta edição veremos sobre a Mitra Diocesana, o Economato e a Cúria Diocesana.
Mitra Diocesana da Campanha é a Razão Social da nossa Diocese. 
O Economato Diocesano é o setor da Cúria que cuida da administração civil da Diocese.
Sua sede está instalada na Rua João Luiz Alves, 122, Centro, Campanha/MG - CEP 37400-000, sendo o responsável, o Ecônomo Diocesano, o Pe. Alexandre Costa Solaira, ao qual compete administrar os bens da Diocese sob a autoridade do Bispo e com as receitas fazer as despesas ordenadas legitimamente.

Mas o que é a Cúria Diocesana, que tanto ouvimos falar?
Cúria Diocesana é o conjunto de organismos e pessoas que ajudam o Bispo no governo de toda a Diocese (Cân. 469). A nomeação dos que exercem ofícios na Cúria compete ao Bispo Diocesano (Cân. 470); estes devem prometer que cumprirão fielmente o encargo, segundo o modo determinado pelo direito ou pelo Bispo (Cân. 471).
        Na Cúria há um poder judiciário, também chamado Cúria de Justiça, regido pelo Livro VII do Código de Direito Canônico – Dos Processos – (Cân. 472). Há também um poder executivo, chamado de Cúria Administrativa, regido pelos Cânones 473–494.
        Os atos da Cúria destinados a ter efeito jurídico devem ser, normalmente, assinados pelo Ordinário do qual emanam, isto para a validade, e ao mesmo tempo pelo Chanceler ou Notário da Cúria (Cân. 474). Não seria necessário para os atos do próprio
Bispo, pois ele não é parte da Cúria.
        Há ainda na Cúria um moderador. É o sacerdote a quem compete coordenar, sob a autoridade do Bispo, o que se refere ao despacho das questões administrativas e também cuidar que os outros oficiais da Cúria cumpram devidamente o ofício que lhes foi confiado; a não ser que as circunstâncias, a juízo do Bispo, aconselhem outra coisa, seja o moderador o vigário geral (Cân. 473 §1- 3).

sábado, 11 de dezembro de 2010

ONG e suas campanhas

Matéria publicada na edição de dezembro/2010.



Você já ouviu falar sobre Terceiro Setor?
A expressão pode não ser muito familiar, mas seu significado é conhecido por muitas pessoas...
Quando se fala de Terceiro Setor, estamos falando da iniciativa da sociedade civil (os cidadãos) em atender direitos básicos das pessoas e combater a exclusão social.
As organizações do Terceiro Setor não possuem interesse no lucro, mas sim em mudar aspectos negativos da sociedade. Seu trabalho complementa as ações do Estado (governo) com o objetivo de atender as necessidades básicas da sociedade.
Estas organizações podem ser reconhecidas como associações, entidades beneficentes, organizações religiosas, Organizações Não Governamentais – ONG’s, entre outras, e para se manter contam com o apoio da população (no trabalho voluntário e doações) e também do Estado (governo) e empresas privadas, de onde podem receber doações ou financiamento.
As organizações do Terceiro Setor atuam em diferentes áreas como saúde, educação e assistência social.
Em Varginha podemos citar o trabalho que é desenvolvido pela Associação Levanta-te e Anda. Durante todo o ano realizam campanhas para arrecadar gêneros alimentícios, agasalhos, roupas, doações em espécie, etc. As doações são revertidas para as ações desenvolvidas pela Associação. Neste fim de ano estão promovendo a “Campanha de Natal”, que fornecerá cestas básicas e almoço de Natal para as famílias cadastradas na Associação.
Para colaborar ligue: 3212-4731

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Presépio

Matéria publicada na edição de dezembro/2010.



                O presépio é uma referência cristã que representa o nascimento de Jesus na gruta de Belém, com Maria e José.Conta a história que, depois de muito tempo a procura de um lugar para se hospedar, o casal José e Maria, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galiléia, teve que pernoitar numa gruta, nas imediações da cidade de Belém. E foi nessa gruta que Jesus nasceu numa manjedoura., no lugar destinado aos animais (no presépio representado por um jumento e um boi) e foi reconhecido, no momento do nascimento, pelos pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, visitado pelos reis magos, vindos do oriente, guiados por uma estrela, onde ofereceram presentes (ouro - realeza, incenso – oração e mirra – símbolo da Paixão).Esses acontecimentos ocorreram no tempo do Rei Herodes que teria mandado matar as crianças por medo de perder seu trono pra o futuro Rei dos Judeus.
                A tradição de montar o presépio teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. Ele quis celebrar o Natal de um modo mais realista possível, para um melhor entendimento das pessoas sobre o nascimento de Jesus. Então, com permissão do Papa, ele montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e São José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. E foi nesse cenário que foi celebrada a missa de Natal. O sucesso desta representação foi tão grande que logo se estendeu por toda a Itália e assim foi se espalhando por todos os cantos do mundo.
                Em todas as religiões cristãs, o presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado na Bíblia. Ele ajuda o cristão e quem o contempla a refletir sobre o mistério do nascimento de Jesus.
                De acordo com as tradições, o presépio é montado no início do Advento, sem a figura do Menino Jesus, que só é colocada na Noite de Natal, depois da Missa do Galo,
e desmontado depois do Dia de Reis.
Peças do presépio:
Menino Jesus – é o Filho de Deus, escolhido para ser o Salvador do mundo.
Maria – é a mãe do Filho de Deus, nascido de seu ventre.
José – é o pai adotivo de Jesus, Homem bom, era carpinteiro.
Curral – é o local onde guardavam o gado.
Anjos – anunciam a chegada do Filho de Deus aos pastores.
Estrela – guiou os Reis Magos até onde Jesus nasceu.
Manjedoura – é um lugar de aconchego onde Jesus ficou  quando nasceu, é o berço dele.
Jumento, Boi – representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. “Jesus não nasceu em palácios ou em berço de ouro, mas sim em meio aos animais.”
Pastores – homens do campo que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolheu a todos sem se importar com sua condição social.
Reis Magos – os três Reis: Belquior, Baltazar e Gaspar, eram considerados magos. Vieram do oriente até a cidade de Belém, guiados pela estrela, trazendo presentes para o Menino Jesus.
                O ciclo natalino inicia-se na véspera do Natal (24 de dezembro) e vai até o dia de Reis (06 de janeiro). Para acompanhar esse ciclo é preciso “manter a ingenuidade de uma criancinha, a esperança de um amanhecer ensolarado, a ternura de um botão de rosa e a leveza de uma linda borboleta no ar.” A emoção do povo é revelada nos folguedos natalinos, através de sua ação dramática. Temos vários folguedos como o pastoril, bumba meu boi, a carvalhada, fandango, folia de reis, etc,  que fazem lembrança à Noite de festas e ao grande dia em que Jesus nasceu. Desses folguedos, o mais tipicamente natalino é o pastoril religioso, que tem a sua essência, a temática da visitação dos pastores onde Jesus nasceu.
                Por ser uma festa universal, o Natal caracteriza uma época, dando-lhe identidade própria. É uma festa de confraternização, de amor, paz, alegria, luzes e cores. Portanto, entre nós cristãos, o Natal se reveste de um significado muito especial, a título de exame de consciência, que faz o homem sentir-se mais humano e vivenciando mais o maior dos mandamentos: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei!”